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Terceirização e Privatização - uma combinação mortal para o trabalhador

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07/03/2018

A precarização do trabalho tem consequências diretas na vida dos trabalhadores. Além dos salários baixos, o empregado sujeita-se ao exercício de atividades de risco por contratos frágeis, sem garantias do comprometimento das empresas. De outubro 2017 até ontem (06/03) há registros de ACIDENTES que resultaram em QUATRO MORTES DE TRABALHADORES TERCEIRIZADOS QUE PRESTAM SERVIÇOS PARA ENEL-CELG E GRAVES DANOS EM MAIS DOIS.

Em nome do lucro, as empreiteiras e empresas privadas registram contratos de trabalho com poucos direitos e muitos deveres. A qualificação, a segurança e a vida do trabalhador são irrelevantes para estes CNPJs. Quem perde com essa relação é o empregado e seus familiares, numa lógica perversa do capitalismo, que legitima a cada lei (veja as regras da “ré-forma” trabalhista) a exploração.

Entre essas 4 mortes e 2 danos físicos graves, relacionados com a ENEL e suas empreiteiras, está incluso um trabalhador terceirizado de Rio Verde, que teve 80% do corpo queimado e aindaencontra-se hospitalizado.

Os terceirizados que perderam a vida no exercício de suas funções são jovens pais de família. Duas dessas fatalidades aconteceram em Formosa, a terceira vítima foi em Palmeiras de Goiás e a quarta, em Alto Horizonte ontem (06/03).

 A privatização nunca significou investimento.Ao contrário, o fato palpável é: a energia privatizada encareceu e piorou. Os jornais de grande circulação noticiaram que as quedas de energia registram a pior média do país nos últimos anos.  Mas a conta dos consumidores aumentou. Foram dois aumentos em 2017, mesmo com serviço precário, e os Goianos são quem pagam o pato.

A ENEL está no Estado há um ano e há rumores de que os investimentos apresentados em 2017 são contabilmente imobilizados de 2016. Seu maior investimento foram as demissões de 50% do quadro de funcionários, sobrecarregando os trabalhadores “poupados” e agravando o que já estava grave:  a péssima prestação de serviços ao povo goiano.

O STIUEG acionou a justiça, questionou a entrega do patrimônio goiano à estatal Italiana e reforça que o leilão da CELG foi um mau negócio.  As negociatas entregaram as empresas goianas e deixaram prejuízos irreparáveis. Vamos seguir a luta contra os governos entreguistas e a receptadora da Celg. RESTATIZAÇÃO JÁ!

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