A precarização do trabalho tem consequências diretas na vida dos trabalhadores. Além dos salários baixos, o empregado sujeita-se ao exercício de atividades de risco por contratos frágeis, sem garantias do comprometimento das empresas. De outubro 2017 até ontem (06/03) há registros de ACIDENTES que resultaram em QUATRO MORTES DE TRABALHADORES TERCEIRIZADOS QUE PRESTAM SERVIÇOS PARA ENEL-CELG E GRAVES DANOS EM MAIS DOIS.
Em nome do lucro, as empreiteiras e empresas privadas registram contratos de trabalho com poucos direitos e muitos deveres. A qualificação, a segurança e a vida do trabalhador são irrelevantes para estes CNPJs. Quem perde com essa relação é o empregado e seus familiares, numa lógica perversa do capitalismo, que legitima a cada lei (veja as regras da “ré-forma” trabalhista) a exploração.
Entre essas 4 mortes e 2 danos físicos graves, relacionados com a ENEL e suas empreiteiras, está incluso um trabalhador terceirizado de Rio Verde, que teve 80% do corpo queimado e aindaencontra-se hospitalizado.
Os terceirizados que perderam a vida no exercício de suas funções são jovens pais de família. Duas dessas fatalidades aconteceram em Formosa, a terceira vítima foi em Palmeiras de Goiás e a quarta, em Alto Horizonte ontem (06/03).
A privatização nunca significou investimento.Ao contrário, o fato palpável é: a energia privatizada encareceu e piorou. Os jornais de grande circulação noticiaram que as quedas de energia registram a pior média do país nos últimos anos. Mas a conta dos consumidores aumentou. Foram dois aumentos em 2017, mesmo com serviço precário, e os Goianos são quem pagam o pato.
A ENEL está no Estado há um ano e há rumores de que os investimentos apresentados em 2017 são contabilmente imobilizados de 2016. Seu maior investimento foram as demissões de 50% do quadro de funcionários, sobrecarregando os trabalhadores “poupados” e agravando o que já estava grave: a péssima prestação de serviços ao povo goiano.
O STIUEG acionou a justiça, questionou a entrega do patrimônio goiano à estatal Italiana e reforça que o leilão da CELG foi um mau negócio. As negociatas entregaram as empresas goianas e deixaram prejuízos irreparáveis. Vamos seguir a luta contra os governos entreguistas e a receptadora da Celg. RESTATIZAÇÃO JÁ!
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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