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A locomotiva do Estado sem trabalhador e investimento não vai andar.

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01/11/2017

A ENEL/Celg foi a longos anos sucateada, fragmentada, barganhada para atender os mandantes do Estado. Sem investimento, respirava por aparelhos, os que ainda restaram, trabalhadores qualificados, técnicos, preparados e dedicados a manter a companhia de pé. Mas, no Brasil competência, ética e justiça são adjetivos secundários e ate irrelevantes.

A Celg de ontem e hoje Enel. Foi privatizada, entregue a estatal italiana. O STIUEG noticiou, questionou e manifestou contra a privatização e avisou “se privatizar vai piorar”. Ora, isso é fato ocorrido em todo mundo. Onde se prioriza o lucro, o povo carece. Uma empresa considerada locomotiva para o desenvolvimento do Estado sendo entregue ao capital estrangeiro é danoso para o progresso.

Além do que o estrangeiro não tem compromisso nacionalista, veio e virá somente para colher o lucro e levá-lo. Sem as propagandas fantasiosas e pagas para iludir a realidades, a Enel-Celg não foi um bom negocio. E a máscara começa a cair. Os italianos sedentos por lucros já propõem aumento de ate 15% na conta de energia dos consumidores e ate 12% para as indústrias (outra lógica perversa para os ricos alento, ao povo sufoco).

Mas, as quedas e apagões pioraram ao ponto de grandes supermercados receber pedido de suspensão de energia para evitar queda no sistema. Sem investimento a locomotiva bonita e grande não funciona. Sem trabalho qualificado não será grande por muito tempo. Os recursos humanos que mantiveram a CELG funcionada foram demitidos, mais de 50% dos trabalhadores foram friamente descartados. E a Enel intensifica o que era ruim, aumentou a terceirização. Um conjunto de fatores que indica apagões a vista.

Sem os profissionais qualificados e conhecedores da realidade do Estado e da empresa, o sistema precário tende a piorar. No jogo do mais forte o final da ponta é sempre o povo que vai ter que conviver com a precarização da energia e o encarecimento da conta. E adaptar a nova política de cobrança, o consumidor que tiver 20 dias de atraso já está tendo seu nomes negativado no SPC. O compromisso social com os trabalhadores e ate mesmo como o desempregado, com a família pobre do campo ou da cidade não caberá na conta da Enel. A Enel assumiu em 14/02 a Celg para intensificar os problemas, não veio investir, veio buscar dinheiro, lucro. O golpe ao povo goiano está dado e assinado sem o consentimento do povo. “Quem não luta pelo que quer aceita o que vier”.

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