RIO - O BNDES começou a contratar, por meio de licitação, as consultorias que serão responsáveis por projetar modelos para a privatização de serviços de saneamento em 20 estados brasileiros. O banco informou ontem que dois grupos de empresas apresentaram as melhores propostas para prestar o serviço em dois estados. Para a privatização em Alagoas, o menor preço foi oferecido pelo consórcio EY/Felsberg/Muzzi/Ema. Já no Amapá, o valor mais baixo foi apresentado pelo consórcio PwC/Loeser/Portela/EGIS.
Os vencedores dos pregões, realizados na quarta-feira, serão confirmados após análise de planilha de preços e outras condições de habilitação, como apresentação de certidões. O processo faz parte do apoio técnico que o banco público prometeu aos estados que aderiram ao Programa de Parceria de Investimentos do governo, no ano passado.
As duas primeiras licitações foram concorridas. Para Alagoas, 16 consórcios apresentaram propostas para o serviço de consultoria, que tinha preço máximo de R$ 19,2 milhões. A proposta vencedora saiu por R$ 8,3 milhões, redução de 56%. Para o Amapá, 18 grupos ofereceram propostas. O preço máximo previsto no edital era de R$ 13,1 milhões, e a proposta mais baixa foi de R$ 5,3 milhões, deságio de 59%.
Ainda neste mês, o BNDES fará a licitação de estudos em mais quatro estados: Maranhão, Pará, Pernambuco e Sergipe. Os pregões ocorrerão nesta sexta-feira, 17, e na próxima terça-feira, 21 de março.
ESTUDOS SERÃO ENTREGUES EM ATÉ 8 MESES
Segundo o banco estatal, só podem participar das licitações os 20 consórcios de consultores pré-qualificados para os estudos do primeiro lote de estados, divulgados pelo BNDES em fevereiro. A instituição também já iniciou o processo de contratação de estudos para um segundo grupo de estados, que inclui Acre, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Os consultores que arrematarem o serviço terão prazo e seis a oito meses para entrega dos estudos após a contratação. O trabalho será avaliado pelos estados e pelo BNDES. Depois, os projetos aprovados serão licitados pelos próprios estados, com assessoria do banco público.
Fonte O Globo
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