Diretoria do STIUEG participa de Seminário "Reforma da Previdência" em São Paulo
Nos últimos meses temos nos deparado com o maior ataque aos direitos trabalhistas sendo votado e aprovado pelo Congresso Nacional e o Governo Temer. Numa contradição gigantesca o Brasil retrocede. Aprovaram a PEC do teto que significa congelar por 20 anos nas áreas sociais, saúde e educação, mas em contrapartida ofertam políticas de incentivos com isenção de impostos a investidores estrangeiros, cogitam perdão fiscal de milhões para companhia de telefonia e leia a cartilha da privatização.
Agora, às pressas querem aprovar o “fim” do direito à aposentadoria. A “reforma previdenciária” não é uma coisa boa, é o desmonte da Previdência que acaba com direito de trabalhadores de aposentar, faz com que a aposentadoria integral seja uma "utopia", agravando mais ainda a desigualdade social e a pobreza no Brasil. Propõem:
- Equiparação injusta da idade mínima de 65 anos entre homens e mulheres e trabalhadores urbanos e trabalhadores rurais e 25 anos de contribuição para aposentadoria.
- Cria uma regra de transição com um pedágio severo de 50% sobre o tempo que estiver faltando para a aposentadoria para os trabalhadores mais velhos (cerca de 20% dos segurados da previdência);
- O cálculo da aposentadoria será de 51% da média salarial mais 1% por tempo de contribuição, o que fará com que a aposentadoria integral seja concedida apenas com 49 anos de contribuição. Ou seja, dificilmente concedida em vida.
Por outro lado, se analisarmos os predicados da Reforma da Previdência encontraremos claramente os sujeitos. O que está em jogo nesta proposta de reforma é o interesse do sistema financeiro que coloca à disposição a previdência privada. A Previdência Social tem sido continuamente atacada por setores interessados em tragar parcela cada vez maior do orçamento público e levar para fundos privados as contribuições dos trabalhadores. Outra situação que tende a intensificar é o mercado informal, trabalho precário e rotatividade no trabalho.
O STIUEG tem se apropriado de conhecimentos técnicos e específicos sobre o assunto nas diversas participações em palestras, reuniões nacionais e regionais. O perigo ronda a classe trabalhadora e pra superar o desmonte do Estado Brasileiro, só a luta e unidade na luta.
Diga NÃO a Reforma da Previdência.
#Se a reforma da previdência continuar o Brasil vai parar!
Juntos!
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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