Mais um capítulo da novela “Venda da CELG” foi escrito na manhã desta terça-feira (04/10), quando aconteceu uma audiência pública sobre a desestatização da empresa. Representantes da CELG D, CELG Par, Eletrobrás e do Governo do Estado tinham o objetivo de prestar informações sobre o andamento do processo que teve o leilão considerado deserto.
Os trabalhadores da empresa participaram da audiência e expuseram sua indignação com todo o descaso que a empresa vem sendo alvo ao longo dos anos com a clara intenção de ser sucateada para ser vendida a um preço irrisório.
O diretor do STIUEG, João Maria de Oliveira, durante a sua intervenção, disse que essa audiência apenas parte de um ritual para vender a CELG. “A condução do processo é criminosa e nós vamos continuar resistindo a privatização de todas as formas possíveis”.
Na oportunidade o diretor do STIUEG, Washington Fraga, pediu a anulação da audiência porque a mesma não é representativa. “Pela lei deveria ter um representante dos trabalhadores na mesa com o mesmo tempo para falar e não foi feito isso. Pois apenas o governo está representado aqui e a população que é a maior prejudicada com a privatização, não tem voz”.
Ao final, João Maria pediu questão de ordem e comunicou à mesa que o sindicato irá recorrer judicialmente para que a audiência seja anulada “ Entraremos em contato com o escritório de Brasília que é responsável pelo processo contra a privatização da CELG para que as medidas cabíveis de anulação sejam tomadas o mais rápido possível”.
As ruas do entorno da CDL (Câmara de Dirigentes Logistas), local onde aconteceu a audiência, foram fechadas, e o policiamento reforçado nas imediações. Esta atitude mostra claramente que não existe transparência no processo e que a intenção é realmente manter o povo longe dessa negociata.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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