O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou nesta quarta-feira (4) o desligamento de mais 12 usinas termelétricas que estão em funcionamento no país. A medida vale a partir do próximo sábado (7).
A determinação do CMSE foi de desligar térmicas cujo custo para produzir energia supera os R$ 150 por megawatt-hora. Apenas aquelas com custo abaixo desse valor, portanto, permanecerão gerando eletricidade para o sistema nacional.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, há termelétricas hoje em funcionando cujo valor supera os R$ 200 por MWh.
“O Operador Nacional do Sistema (ONS) estima que serão desligados 2.011 MW médios com a medida, com redução prevista de R$ 288 milhões ao mês, que representam em 2016 uma economia superior a R$ 2 bilhões para o sistema elétrico”, informou o MME, em nota.
Conta de luz
O desligamento de termelétricas pelo governo nos últimos meses vem permitindo o barateamento das contas de luz no país. O anúncio dessa quarta, portanto, deve contribuir, pelo menos, para manter esse alívio.
Isso porque o custo das térmicas que estão em funcionamento é usado como critério pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para definir se haverá ou não cobrança extra nas tarifas, por meio do sistema de bandeiras tarifárias, e qual será a taxa cobrada.
Ao longo de 2015, e no início de 2016, a bandeira vermelha esteve em vigor e, por isso, a cobrança extra ficou no valor máximo, que chegou a R$ 5,50 para cada 100 kWh de energia usados por cada consumidor.
Nos últimos meses, o valor da cobrança caiu, até ser suspensa pela primeira vez em abril (bandeira verde), acompanhando a melhora na situação dos reservatórios das principais hidrelétricas do país. Essas represas receberam quantidade de água significativa devido às chuvas do último verão, principalmente no Sudeste e Centro-Oeste.
Com mais água, as hidrelétricas passaram a ter condições de gerar mais energia e a atender a parte da demanda por eletricidade no país que vinha sendo coberta pelas termelétricas.
Fonte: G1
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