A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realiza nesta quarta-feira (13) leilão para novos empreendimentos de transmissão de energia. Serão oferecidos 24 lotes que totalizam 6.500 km de linhas de transmissão, com expectativa de investimentos da ordem de R$ 12,2 bilhões.
O leilão está marcado para começar a partir das 10h, na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.
Serão licitados lotes em 20 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Os lotes atenderão usinas que já estão em processo de contrução.
Segundo a Aneel, as instalações deverão entrar em operação comercial no prazo de 36 a 60 meses a partir da data de assinatura dos contratos de concessão.
Regras do leilão
Nesses leilões, o vencedor de cada lote é a empresa que estiver disposta a receber o menor valor de Receita Anual Permitida (RAP), que é a remuneração paga às empresas de transmissão, em relação ao teto.
Para o leilão desta quarta, a soma das Receitas Anuais Permitidas (RAP) máximas dos 24 lotes é de R$ 2,5 bilhões. O concessionário vencedor terá direito ao recebimento da RAP por 30 anos.
Expectativas
No último leilão de transmissão, realizado em novembro, o deságio médio (desconto em relação ao teto fixado pelo edital) ficou em apenas 0,64%.
Em fevereiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Aneel refizesse os estudos para elevar a taxa de retorno que será garantida às empresas que vencerem o leilão, o que levou a agência a aumentar a taxa de retorno média de 8,5% para 9,5% sobre o capital investido.
Segundo a Reuters, apesar das condições mais atrativas, o leilão não deverá encontrar interessados para todos os 24 lotes de projetos.
A aposta da KPMG é de que empresas estrangeiras, como asiáticas e canadenses, apareçam com mais força no certame, com ajuda da desvalorização do real e com um momento de fraqueza ou menor agressividade dos investidores brasileiros de transmissão.
A chinesa State Grid tem investido fortemente em linhas de energia no Brasil, enquanto a canadense Brookfield participou de um leilão no ano passado em parceria com grupos espanhóis, informa a Reuters.
Fonte: G1
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