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04/02/2016

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No dia 03/02, a audiência pública para formalizar a privatização da Celg foi um verdadeiro  circo. Os organizadores (leia-se governo) não deixaram os consumidores, maiores interessados, participar.

Desde as 3 da manhã os trabalhadores da CELG juntamente com, população movimentos sociais  com  o STIUEG, Conlutas, MAB, MST, MTST, CTB, CUT, STIU DF, FNU, STIU AM, TERRA LIVRE , Sindsaúde, FURCEM, MCP,  se concentraram em frente à Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg), para entrar na audiência, porém, em média 150, muitas delas assessores do governo do Estado, participaram da reunião. 

As arbitrariedades foram tão escandalosas que o aparato da tropa de Choque do Governo do Estado era quem fazia a seleção  daqueles que iriam ou não participar da audiência.  Depois do empurra-empurra, os diretores do STIUEG conseguiram entrar no auditório onde aconteceu a reunião. No começo da audiência o diretor Washington Fraga se inscreveu para falar e disse “que é uma vergonha o que o governo quer fazer com a CELG. Esta empresa é pública e é assim deve permanecer”.  

Enquanto isso, cerca de 3 mil trabalhadores e trabalhadoras do setor elétrico de vários estados do País, juntamente com os movimentos sociais MAB e MST foram barrados na entrada e tiveram que protestar do lado de fora da ACIEG. Fecharam as ruas 85, 14 e 20 e levaram em uma só voz, a todos que por ali circulavam, que os goianos não autorizam a venda da Celg

Ao final da audiência nossas lideranças juntaram-se aos manifestantes  e seguiram em marcha para frente do Palácio do Governo, onde os protestos continuaram fortes contra a Privatização,  denunciando ao povo toda maracutáia  que acontecia naquele momento. Em seguida o diretor do STIUEG João Maria de Oliveira deu os informes acerca da audiência pública. “O que aconteceu lá dentro foi mais uma ação orquestrada pelo governo para entregar a CELG para a iniciativa privada. Nós vamos continuar lutando contra esse golpe orquestrado pelo governo Federal e Estadual que é a privatização da CELG e contra o desmonte do setor elétrico brasileiro” disse João Maria.

No fim do dia, os trabalhadores da CELG, da capital e do interior, voltaram para a porta da empresa onde ficou decidido o encerramento da assembléia permanente. Os trabalhadores devem permanecer unidos e atentos ao chamado do STIUEG que, junto com a comissão dos movimentos sociais deverão definir novas ações nos próximos dias, tanto em Goiânia quanto em Brasília, a hora é de juntos insistirmos e reforçarmos os planos de ações  por todas as vias do campo político e jurídico,  que sejam possíveis  barrar esse grande absurdo.

O cronograma para venda da Celg, após a audiência publica,  segundo o desejo do Governo Federal e Estadual é:

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