Nesta quarta-feira, 27/01, mais de 3 mil trabalhadores realizaram outro ato de protesto contra a privatização da Celg e em defesa do Setor Elétrico Brasileiro, em Brasília. Na capital federal, manifestantes ocuparam o prédio do Ministério da Fazenda e cerca de 2 mil trabalhadores protestaram em frente ao Palácio do Planalto.
Às 10h, a comissão de representantes dos manifestantes (composta por dirigentes do Stiueg, das três principais centrais de trabalhadores (CUT, CTB, CSP-Conlutas), dos principais movimentos sociais (MST, MTST, MAB) e diversas federações e sindicatos) seguiu para mais uma audiência com os ministros Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto, a fim de saber o posicionamento do governo em relação ao cancelamento da privatização da CELG. A comissão foi recebida pelo o secretário executivo Wagner Caetano, com a justificativa de que os ministros foram convocados pela presidente Dilma para uma agenda emergencial.
A reunião com os ministros foi reagendada para o próximo dia 3, mesmo dia que a Eletrobrás marcou uma audiência pública para discutir a venda da CELG, o que causou revolta nos manifestantes. Dado a força de luta dos manifestantes, que fecharam o transito em frente ao Palácio do Planalto, com as palavras de ordem: “UM DOIS TRES, QUATRO CINCO MIL ATENDE A NOSSA PAUTA OU PARAMOS O BRASIL!”, os ministros recuaram e anteciparam a reunião para o dia 1º de fevereiro.
O objetivo da mobilização é impedir o governo de privatizar a CELG, cuja proposta de venda já foi aprovada pelo Estado. Outros atos ocorreram paralelamente nas 7 capitais onde as companhias do setor energético estão na lista do Plano Nacional de Desestatização: Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Piauí, Alagoas e Goiás além da Cidade do Rio de Janeiro (escritório central da Eletrobras). Em Goiânia a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz) foi ocupada por manifestantes do MST em defesa da CELG e da educação públicas. Nos outros estados e capitais ruas e rodovias foram fechadas engrossando o movimento em favor do setor elétrico nacional.
A luta contra a privatização da CELG e em defesa do Setor Elétrico Nacional tem o apoio de dezenas de sindicatos e dos principais movimentos sociais do Brasil.
Ao final do ato a direção do STIUEG deliberou: continuar a assembleia hoje (28/01) e avaliar o prosseguimento da negociação para barrar a privatização da CELG e tirar as sete distribuidoras do Programa Nacional de Desestatização (PND).
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O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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