No dia 12/01, a CUT-Nacional, CUT-GO, CTB, MST, MCP, MAB, MTST, FNU, FUP, FNE, FISENG, SENGE-GO, STIUEG, STIU-DF, SINDCOLETIVO e dezenas de outros sindicatos realizaram grandes atos contra a privatização da CELG D e em defesa do Setor Elétrico Nacional.

As manifestações ocorreram em Brasília, Goiânia e Interior de Goiás. Em Brasília, mais de 500 manifestantes ocuparam a Praça dos Três Poderes em frente ao Palácio do Planalto (a PM do DF contabilizou 150 manifestantes). Outros 500 manifestantes ocuparam o Ministério de Minas e Energia (MME), onde alguns permaneceram por horas acorrentados no Ministério.

Em Goiás, ocorreram a ocupação da sede da Celg (a primeira distribuidora federal ameaçada de privatização) e bloqueios das estradas BR-060 (Rio Verde) e BR-153 (Ceres), envolvendo um contingente superior a dois mil manifestantes.

Uma comissão dos representantes do movimento entregou documento em defesa da soberania do setor elétrico nacional ao Ministro-chefe em exercício da Secretaria de Governo da Presidência da República Luiz Azevedo. O Ministro agendou uma reunião com os ministros da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e da Casa Civil, Jaques Wagner, para a próxima terça-feira (19), no Palácio do Planalto. O compromisso foi devidamente registrado em ata.

Para o representante dos empregados da Celg, Wagner Alves Vilela Júnior, o resultado do ato foi extremamente positivo: “Vemos essa reunião com esperança, porque o Governo Federal mostrou sensibilidade com nossa manifestação contrária à privatização das distribuidoras de energia elétrica. Mas, só vamos conseguir ter uma ideia mais clara após a reunião com os titulares das pastas (dia 19-jan).

O Presidente da CUT-GO Mauro Rubem foi enfático: “Não tem acordo! Nós exigimos o fim das privatizações no setor elétrico. Não tem negociação e não tem alternativa”.

A categoria novamente mostrou empenho e coesão na luta. Os apoios do STIUEG e STIU-DF às manifestações foram singelos quando comparados aos resultados obtidos e à força com que os movimentos sociais abraçaram a causa dos celgueanos. É com alegria que a direção do STIUEG vê a luta contra a privatização do setor elétrico tornar-se uma luta nacional.