O consumidor residencial deverá receber de volta, à medida que as revisões tarifárias das distribuidoras forem aprovadas, aproximadamente R$ 100 milhões que foram pagos a mais devido a operações indevidas no mercado livre de energia. Entre fevereiro e novembro de 2015, comercializadoras registraram volumes inexistentes de energia incentivada - energia limpa produzida a partir de biogás e que recebe descontos de 100% nos encargos de transmissão e distribuição -, elevando o custo da transmissão e distribuição para os consumidores do mercado cativo (ou regulado) - residências, pequenos comércios e indústrias.
Segundo uma das empresas envolvidas no caso, a Comerc, a recontabilização dos descontos vai reequilibrar as finanças do mercado regulado, devolvendo aos consumidores encargos cobrados. “Não haverá prejuízo para ninguém”, afirma o presidente Cristopher Vlavianos. Na segunda-feira, expirou o prazo para que as empresas justificassem uma possível manipulação do software da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de forma a elevar o volume de energia incentivada.
Fonte: O Popular
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