A produção de energia na Usina de Itaipu, no Rio Paraná, deve ultrapassar os 89 milhões de megawatts-hora (MWh) em 2015, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (14). Até agora, a hidrelétrica já produziu mais de 84 milhões de MWh.
A quantidade prevista para o fim do ano sustentaria o país inteiro por pouco mais de dois meses, sem qualquer outro tipo de abastecimento, de acordo com estimativa da própria Itaipu. A cidade de São Paulo, com a mesma quantia, teria consumo garantido por três anos.
A produção do ano é 1,5% maior do que em 2014, quando a hidrelétrica fechou com 87,8 milhões de megawatts-hora produzidos. A diferença abasteceria uma cidade com 600 mil habitantes, por exemplo.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chip, disse que, a exemplo do que ocorreu em 2014 e 2015, a usina de Itaipu e as demais hidrelétricas do sul do Brasil vão assegurar o abastecimento de energia no país em 2016, sem risco de colapso. O ONS é o órgão que coordena toda a operação do setor elétrico brasileiro.
Segundo Hermes Chipp, Itaipu, principalmente, será fundamental para amenizar os efeitos da seca na bacia do Rio São Francisco, na Região Nordeste. O reservatório de Sobradinho zerou o volume útil em novembro deste ano.
"Em 2016, não haverá uma condição climática favorável do baixo São Francisco, de Sobradinho até a foz do rio, ao contrário do cenário em Itaipu. Vamos transferir o excedente de energia de Itaipu para o nordeste, pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), e não teremos problema nenhum no abastecimento”, afirmou Chipp, com base em previsões metereológicas.
Em 12 de novembro deste ano, a Itaipu chegou à marca histórica de 2,3 bilhões de MWh de produção acumulada e, ao final de 2015, atingirá 2,31 bilhões de MWh, volume que a mantém como líder mundial em produção de energia, conforme estimativa da própria hidrelétrica.
Toda essa energia foi produzida durante 31 anos e sete meses, a partir de maio de 1984, quando a usina binacional começou a operar. Essa quantidade daria para abastecer o consumo de eletricidade do mundo inteiro por 38 dias e dez horas.
Fonte: G1
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