Os trabalhadores da CELG D  cruzaram os braços no dia 10 de dezembro, como forma de protestar contra a privatização da  empresa. A paralisação foi nacional, ocorrendo em todas as Distribuidoras da Eletrobras, nos estados de Alagoas, Acre, Amazonas, Goiás, Piauí, Rondônia e Roraima.

Durante a tarde, o advogado contratado para a luta contra a privatização da CELG, Dr. João Fábio Silva da Fontoura,  explicou que existem três frentes de ataque:  ações no Tribunal de Contas da União, Ministério Publico Federal e Estadual e Justiça Federal. Recentemente foi impetrada uma Ação Popular (2ª Vara Federal, protocolo: 0039794-14.2015.4.01.35000) apontando o desrespeito contra a Lei de Responsabilidade Fical  com o objetivo de provocar a paralisação do processo de venda da CELG. Os réus desta ação são:  MARCONI PERILLO, ARMANDO MONTEIRO, UHY MOREIRA AUDITORES, CAIXA ECONOMICA FEDERAL, INTERNATIONAL FINANCE CORPORATION, CELG, BNDES, ADVOCACIA GERAL DA UNIAO.

Dia 28/12 será realizada em Brasília uma assembleia geral dos acionistas da Eletrobras, para discutir o futuro da CELG e das demais distribuidoras federais  e autorizar as privatizações.

Segundo o Dr. João, a categoria precisa estar atenta: “A batalha jurídica pode prejudicar e adiar a  privatização, ajudando a ter resultados positivos, mas é importante que os trabalhadores se mantenham unidos e atentos para mostrar sua força através de ações políticas e das paralisações”.

Na ocasião a direção do STIUEG deu informes relacionados à campanha salarial e às ações jurídicas coletivas que os trabalhadores tem junto ao sindicato.

Ao final da assembleia foi deliberado que os trabalhadores  continuarão a contribuir  com 1%, pelos próximos 5 meses (até maio de 2016). Deliberou-se também um indicativo de paralisação de um dia para cada item não cumprido dos Acordos Coletivos anteriores,  a começar pelo adicional de transporte aos não contemplados pelas rotas.