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Quando falamos de história, temos o costume de nos refugiar no passado. É nele que se pensa encontrar o seu começo e o seu fim. Na realidade, é o inverso: a história começa hoje e continua amanhã. Desta forma estas 72 horas de paralisação começam a escrever a nova historia dos trabalhadores e trabalhadoras da CELG. Foi uma demonstração incontestável de união e determinação. Três dias que jamais sairão da memória do celgueanos. 72 horas do novo amanha.
Como foi deliberado os trabalhadores Eletricitários do Grupo Eletrobrás em todo o Brasil, cumpriram a determinação e permaneceram por 72 horas paralisados em suas atividades. Este movimento tinha como objetivo forçar a direção da Eletrobrás a apresentar uma proposta decente á categoria. No Dia 31 de Agosto, inicio da paralisação, o TST (tribunal Superior do Trabalho), na condição de mediador, apresenta proposta de ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) para a direção da Eletrobrás. Em 01 de Setembro, segundo dia da paralisação o vice presidente do TST Ministro Ives Gandra Martins Filho, encaminha o oficio GVP.n. 0989/2015 ao Presidente da FNU (Federação Nacional dos Urbanitarios) informando que a proposta do TST, sobre o ACT, dos trabalhadores do sistema Eletrobrás, havia sido acatada pela empresa. No terceiro dia de paralisação, 02 de setembro, os trabalhadores da CELG deram uma vigorosa demonstração de união, força e determinação. Os portões da empresa amanheceram lacrados, nenhum trabalhador entrava. A experiência na condução dos movimentos pelo STIUEG, fez com que os serviços essenciais, de urgência e emergência, falta de energia, religações e ligações novas fossem prontamente atendidos.
De forma espontânea os funcionários conversavam com os colegas que ainda estavam em duvida e os convenciam a aderir ao movimento. Foi um dia para ser eternamente lembrado. Maciçamente os celgueanos ocuparam a rua em frente à empresa organizando um imenso cordão humano diante do prédio. O entusiasmo diante de tamanha adesão contagiava a todos os presentes. O que se ouvia era a voz da categoria reivindicando seus direitos, e em alto e bom dizendo não a privatização. Inúmeras ligações chegavam das mais diversas cidades do interior do Estado , informado sobre a adesão ao movimento. Estas 72 horas foram determinantes e jamais serão esquecidas na historia dos 60 anos de CELG. Ao fim do dia de hoje, 02/09 (quarta) foi realizada uma assembléia da categoria, que por maioria absoluta, sem nenhum voto contra, acatou a proposta apresentada pelo TST, junto a Eletrobrás. O Stiueg defendeu a proposta, fruto da mediação, por entender que a mesma trouxe avanços superiores aos apresentados na mesa de negociações. Entende que ela contempla os anseios da categoria. Foi deliberado pela volta ao trabalho no dia 03/09 (quinta), encerrando assim às 72 horas. Neste mesmo dia os demais colegas do sistema Eletrobrás, em assembléia, também acataram a proposta e retornam ao trabalho amanha. Além da assembléia dos trabalhadores da CELG, também foi realizada assembléias no Maranhão, Brasília e Tucuruí (Eletronorte), Alagoas, Paraíba, Ceara, Sobradinho, Xingo e Bahia (Chesf), Alagoas (Edal) Salvador (Paulo Afonso).
Também foi deliberado o comparecimento de toda a categoria, Capital e Interior, para o próximo dia 08 de Setembro, terça feira, às 14h30min horas, no Tribunal Regional do Trabalho, 18 Região, onde as partes, Celg e Stiueg, discutirão as questões especificas da pauta de reivindicações.
O STIUEG, que conduz o movimento, avalia que em um cenário totalmente adverso, só sairemos vitoriosos com a união, a força e a mobilização demonstrada pela categoria.
Parabéns CELGUEANOS a força esta com vocês!!!!!!!
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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