Mesmo com recuo de 0,28% na inflação do mês de junho, os goianienses continuam sentindo no bolso o alto custo de vida na capital. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) já chega a 7,58% no acumulado dos seis primeiros meses do ano, acima dos 4,28% do mesmo período do ano passado. E próximo do acumulado total de 2014, que foi de 8,42%.
De acordo com os dados divulgados ontem pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), o grupo de alimentação foi o que mais contribuiu para o recuo da inflação em junho, puxado pela queda dos preços do feijão carioca (-3,59%), tomate (-21,66%), banana maçã (-14,05%) e laranja (-12,88%). O preço da carne também apresentou redução, com destaque para o lombo suíno (-2,84%) e pernil suíno (-1,54%).
Mas o gerente de pesquisas sistemáticas e especiais da Segplan, Marcelo Eurico de Sousa, explica que a queda não significa que os preços estão baixos. “O grupo de alimentação tem o maior peso para o indicador e apresentou variações negativas. Porém, apesar do recuo, o preço ainda continua bastante elevado. A tendência, segundo o setor de distribuição, é que se o clima continuar estável os preços dos alimentos deverá apresentar queda em julho. Caso ocorra frio, os preços podem ser elevados, porque o clima afetará a produção”, afirma.
Em alta
O grupo de transportes apresentou queda de 0,62%, com redução nos preços do etanol (-7,37%) e da gasolina comum (-2,38%). Mas a inflação foi mantida em alta devido o aumento de 2,51% nas despesas com vestuário. O grupo de habitação também ficou mais caro, com alta de 2,01% dos serviços de energia elétrica, em razão da elevação nas taxas do PIS/Confins e ICMS. Dos 205 produtos e serviços pesquisados, 102 apresentaram alta.
Marcelo explica que a perspectiva para os próximos meses é de variação positiva. “Ainda há tarifas que serão ajustadas, principalmente de água e esgoto. No último trimestre do ano, os alimentos voltam a apresentar elevação. Portanto, vamos fechar 2015 com um índice elevado.”
Cesta Básica
Com a queda dos alimentos, o trabalhador que recebe mensalmente um salário mínimo teve um pequeno ganho ao adquirir os 12 itens da cesta básica, que registrou recuo de 0,76%, ficando em R$ 290,21. No ano, o custo da cesta básica já subiu 8,24% e, em 12 meses, 14,39%.
Dos 12 itens que compõem a cesta básica, três ficaram estáveis – açúcar, óleo e pão – e outros três caíram, feijão (-4,2%), legumes tubérculos (-3,29%) e frutas (-0,93%). Os demais tiveram alta, com destaque para leite (4,67%), café (1,07%) e carnes (0,45%). Com a diminuição dos custos de alguns produtos básicos, a alimentação no domicílio e fora dele apresentou queda de 0,8% e 0,76%, respectivamente.
Fonte: O Popular
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