Em sua primeira reunião mensal após o fim do período de chuvas mais intensas no Sudeste e Centro-Oeste, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reduziu nesta quarta-feira (13) o risco de faltar energia nas duas regiões em 2015 de 4,9%, registrado no início de abril, para 3,7%.
A queda é reflexo do aumento no volume de chuvas a partir de fevereiro, que levou a uma melhora na situação nos reservatórios de hidrelétricas instaladas ali. Com este cenário, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, tem dito que está cada vez mais distante a necessidade da adoção de um novo racionamento no país.
Em nota, o CMSE informou que “o sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado”, mas apontou que, apesar disso, “ações conjunturais específicas podem ser necessárias” na busca de preservar água dos principais reservatórios do país ao longo dos próximos meses, de seca.
Para a região Nordeste, onde as hidrelétricas também tiveram queda no armazenamento devido à estiagem, o risco de faltar energia em 2015 passou de 1,2%, em abril, para 0% agora.
Fim do período úmido
Os reservatórios das hidrelétricas instaladas no Sudeste e Centro-Oeste vêm sofrendo, desde o final de 2012, queda acentuada no volume de água devido à falta de chuvas. Como as duas regiões respondem por cerca de 70% da capacidade do país de gerar energia, essa situação elevou os temores de que o país possa passar por um novo racionamento.
No final de 2014, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que o racionamento seria evitado se os reservatórios nas duas regiões chegassem ao final de abril, quando termina o chamado período úmido (de chuvas mais intensas), com armazenamento médio entre 30% e 35%.
As chuvas foram suficientes para que as represas atingissem essa marca. Ao final desta terça (12), dado mais atual, o índice médio no Sudeste e Centro-Oeste era de 35,05%.
Também contribuiu para a elevação no nível dos reservatórios a queda no consumo de energia, provocada pelo encarecimento das contas de luz e a desaceleração da economia. De acordo com a mais nova previsão do CMSE, o país deve demandar 65.179 MW (megawatts) médios de energia no ano. Esse número é menor que os 67.055 MW médios anunciados na reunião do mês passado.
Para poupar água das hidrelétricas, o país mantém funcionando, desde o final de 2012, todas as termelétricas disponíveis. Essas usinas, que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo e gás, atendem hoje cerca de 20% de demanda do país. Entretanto, produzem energia mais cara e contribuem para encarecer as contas de luz.
Fonte: G1
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