A Saneamento de Goiás S.A. (Saneago) realiza levantamento para diagnóstico sobre as condições de abastecimento de água no Estado. A análise visa classificar as cidades goianas de acordo com o nível de emergência hídrica para produção de um plano de contenção da crise de abastecimento em Goiás a médio e longo prazos. O estudo ainda é inicial e não tem prazo para ficar pronto.
O diagnóstico solicitado deve classificar os municípios goianos em três categorias, de acordo com o risco de falta de água. Serão indicadas quais cidades possuem alto risco, com problemas considerados médios e as que estão livres de desabastecimento hídrico nos próximos anos. A partir desse estudo, o Estado deve projetar ações para conter os problemas.
O plano para elaboração do diagnóstico foi feito após reportagem do POPULAR publicada no último domingo, que mostrou necessidade de substituição de mananciais que abastecem 32 cidades goianas até 2015, conforme apontado pela Agência Nacional das Águas (ANA). Em reunião com diretores da Saneago, o secretário de Cidades e Meio Ambiente (Secima), Vilmar Rocha, solicitou o relatório completo das cidades justamente para comparação e atualização do atlas da ANA.
A reportagem apontou que a situação ficou ainda mais preocupante que o quadro levantado pela ANA, já que a análise não levou em conta a diminuição do recurso hídrico. Segundo especialistas ouvidos pelo POPULAR, a falta de chuvas no início desse ano pode produzir um cenário ainda pior de desabastecimento, pois há risco de os mananciais não serem reabastecidos até o período da estiagem, que ocorre nos meses entre junho e setembro. Para se ter uma ideia, levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra que janeiro deste ano teve o menor índice pluviométrico registrado em Goiânia desde que a medição começou a ser realizada, há 78 anos.
O secretário Vilmar Rocha confirmou os dados levantados e chegou a afirmar que os municípios citados passam por problemas emergenciais de abastecimento. Assim, a orientação é que a população faça uso racional da água. Ressaltou, por outro lado, que a Região Metropolitana de Goiânia e o Entorno de Distrito Federal, que tem maior concentração populacional, não devem sofrer do mesmo problema, já que as barragens do Ribeirão João Leite e do lago da Usina Hidrelétrica de Corumbá podem garantir água às populações das duas regiões.
Fonte: O Popular
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