Telefone: (62) 3233-0712 Email: stiueg@uol.com.br Contato Hino STIUEG

Leia..

Aneel chama Celg para cobrar melhoria nos serviços

Salve e compartilhe
05/02/2015

A Celg foi convocada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para explicar os motivos da piora na qualidade do serviço prestado ao consumidor. Outras 15 distribuidoras brasileiras também deverão fazer o mesmo até amanhã. Todas terão de apresentar um plano para corrigir falhas e evitar ultrapassar os limites estabelecidos, o que acontece desde 2010.

Segundo a Aneel, os indicadores relativos ao tempo médio de duração de interrupções no serviço dessas distribuidoras vêm se mantendo acima dos limites estabelecidos pela agência há cinco anos. O consumidor pode ficar sem energia por até 17,29 horas em Goiás, mas a média por unidade consumidora é de 40,03 horas, segundo o último levantamento do índice de continuidade anual divulgado pela agência, que se refere ao ano de 2013.

justificativa

Outra justificativa para a convocação, de acordo com a Aneel, é o “expressivo” aumento no número de reclamações recebidas na Central de Teleatendimento da agência de consumidores relatando problemas na distribuição de energia elétrica no Estado. “Fomos convocados para comparecer na sexta-feira (amanhã) para apresentar os dados da empresa, técnicos, econômicos e financeiros”, explica o diretor de Regulação da Celg Distribuição (Celg D), Elie Chidiac.

Na manhã de ontem, a diretoria da Aneel já havia recebido executivos da Ligth, que atende consumidores do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense. Além da Celg, ainda vão se reunir com a agência representantes da Eletropaulo (SP), Ceron (RO), Cepisa (PI), Eletroacre (AC), Ceal (AL), Amazonas Energia (AM), CEA (AP), Cerr (RR), Ceee-D (RS), AES Sul (RS), Ampla (RJ), CEB (DF), Celpe (PE) e Coelba (BA).

Amanhã, diretores e presidente da Celg D participarão da reunião em Brasília. “Depois de ouvir o que a Aneel tem a nos dizer, teremos um tempo para elaborar um plano de ações para melhorar os indicadores de qualidade”, diz Elie Chidiac. Esta não é a primeira vez que a Aneel convoca a Celg. No ano passado representantes da estatal também tiveram de explicar os motivos de não cumprir metas estabelecidas no contrato de concessão.

investimentos

Neste ano, conforme explicou Elie Chidiac, essa convocação aconteceu em decorrência da falta de investimentos e o congelamento por cinco anos da tarifa de energia. “Isso debilitou a empresa e impossibilitou manutenção e expansão da rede, houve desfalque financeiro grave e por isso o governo estadual teve de socorrer e federalizou a empresa.” Atualmente, ele explica que a fase é de equilíbrio financeiro e os investimentos já voltam a acontecer.

“Investimos no ano passado cerca de R$ 225 milhões e este ano estão previstos R$ 300 milhões. Ou seja, agora começam a surgir mais investimentos e a melhora na qualidade do atendimento da população”, pontua. Por outro lado, o diretor de Regulação reconhece que os indicadores ainda não são os ideais. Mas com relação ao ano passado, a Celg D avalia que não houve uma “piora”.

Apesar de reconhecer crescimento no número de ocorrências de desligamento no sistema, a informação é de que não aconteceu aumento na duração ou na frequência. “É um sintoma de que as ações tomadas já refletem melhorias”, avalia o diretor técnico Humberto Eustáquio. Para sair do quadro de piora, a Celg D também deverá apresentar o equilíbrio financeiro.

Posição incômoda no ranking das empresas

No ano passado, a Celg D foi última colocada no ranking das distribuidoras brasileiras de grande porte, na 35ª posição, quando foram levados em conta dados de 2013. Já no ranking que teve como base o ano de 2012, ela apareceu como a segunda pior do País. Na avaliação de 2011, estava em 28ª. A previsão da Aneel é de que novo ranking, com dados de 2014, seja divulgado até março.

De acordo com o índice Aneel de Satisfação do Consumidor de 2014, em que 450 pessoas foram entrevistadas, a Celg D foi avaliada como regular e teve nota maior do que o mesmo período de 2013, variação positiva de 5,33%, de uma avaliação que vinha em queda desde 2009. Mas o índice de satisfação ficou inferior à média encontrada no Centro-Oeste e no Brasil.

1.773911

Governo terá de explicar o que faz contra apagão

Brasília- Avisado desde maio de 2014 de que o País estava com capacidade insuficiente de gerar energia para atender a demanda, o governo terá agora dez dias para apresentar ao TCU explicações sobre que providências vêm sendo tomadas para evitar apagões.

Em maio de 2014, o TCU já havia feito determinações a órgãos responsáveis pelo sistema elétrico. O ministério de Minas e Energia não cumpriu a maioria e ainda contestou o poder do TCU no caso. Por causa do não cumprimento das decisões, o TCU pediu explicações ao secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmermann, e poderá multá-lo.

O relator do processo, ministro Augusto Shermann, disse que a fiscalização sobre o sistema elétrico começou em 2012 e já apontava problemas para o sistema. Segundo ele, a partir de 2013 já havia “indícios de que havia insuficiência de energia, baseados em dados de geração”.

1.773915

Custo para a indústria crescerá 34%

Rio - A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) prevê que o custo da energia para a indústria crescerá 34,3% este ano.

A entidade revisou sua projeção, que inicialmente estava em 27,3%.

Na revisão, foram levados em conta o fim do subsídio do Tesouro e estimativas conservadoras sobre as condições do novo empréstimo ao setor.

Volume de água em rios é o menor em 84 anos

Rio - O volume de água que desceu os rios e atingiu os reservatórios das hidrelétricas da Região Sudeste do País em janeiro deste ano foi o menor em 84 anos.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a chamada energia afluente, que é a água das chuvas que atingem os rios que desembocam nos reservatórios das usinas, em janeiro, foi 38,04% da média histórica. O operador avalia a vazão dos rios em áreas com represas de usinas hidrelétricas desde 1931. Em 1953, ocasião do pior janeiro da história até então, a energia afluente havia sido de 44,60% da média histórica.

Considerado a caixa d’água do sistema de elétrico brasileiro, o Sudeste é a região que possui a maior quantidade de reservatórios do País. Sua capacidade de reservar água é três vezes maior que a do Nordeste, o segundo colocado. O ONS já informou que em fevereiro volume de água continuará baixo.

Fonte: O Popular

Destaques

Newsletter

Stiueg

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...

Onde estamos

® STIUEG.ORG.BR
Rua R-2 nº 210 Setor Oeste
Goiânia - Goiás CEP: 74125-030
Telefone: (62) 3233-0712
Email: stiueg@uol.com.br

Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Supera Web X