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Ministro recomenda que população reduza o consumo de energia elétrica

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15/01/2015

BRASÍLIA - Diante da crise do setor elétrico e da previsão de elevação na conta de luz este ano, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, recomendou nesta quarta-feira que os brasileiros reduzam o consumo de energia. O ministro disse que o setor é vítima do ritmo hidrológico e comparou a situação atual à do estado de São Paulo, em que o consumidor precisa economizar água para evitar o desabastecimento.
 

— Eu acho que isso é importante sim (a redução do consumo de energia). Eu acho que, do mesmo jeito que nós estamos tendo a realidade, por exemplo, em São Paulo, em que o consumidor está tendo que reduzir o gasto de água porque há um problema hídrico em São Paulo, ora, o setor elétrico está sendo vítima do ritmo hidrológico que está acontecendo na nossa região — disse o ministro, depois de uma reunião com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. — Então, é natural sim (reduzir o consumo). Se pudermos economizar, se pudermos controlar, isso ajuda para que nós possamos ter eficiência energética, redução de consumo, redução de gastos nessa área e, obviamente, impacta positivamente a tarifa — acrescentou o ministro.

Braga negou, no entanto, que se trate de um racionamento:

— Não é racionamento. A energia existe. Mas ela é cara. Ela não tem o custo da energia que é o da energia hidráulica.

'RITMO HIDROLÓGICO' ALTERADO

O ministro observou que o país está com o ritmo hidrológico alterado e que entrou no biênio 2014-2015 com menos água no reservatório.

— Este ano, entramos no biênio 2014-2015 com menos água no reservatório e um ritmo hidrológico não tão ruim quanto do ano passado. Mas o reservatório estava mais seco — disse Braga.

Ao ser questionado sobre medidas que podem ser tomadas para minimizar a alta na conta de luz, o ministro lembrou que, no início do mês, o governo inaugurou a cobrança das bandeiras tarifárias. Desde de 1º de janeiro, as contas de energia elétrica passaram a acrescidas de um custo extra de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos devido à situação dos reservatórios. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fixou a bandeira tarifária de cor vermelha para os consumidores de todo o país, com exceção dos estados do Amazonas, Amapá e Roraima — que ainda não integram o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Na avaliação do ministro, embora represente uma elevação imediata nas tarifas, a medida traz mais um “realismo tarifário” e oferece ao consumidor “uma liberdade e um volume de informação” para que ele possa planejar o seu consumo.

— Isso traz mais um realismo tarifário importante e que dá ao consumidor uma liberdade e um volume de informação para que ele possa saber qual é a matriz energética que está alimentando o setor elétrico que o abastece, quanto custa isso para ele, e isso faz com que ele possa planejar o seu consumo e o seu gasto de energia. Isso é algo que tem um impacto também no médio e no longo prazo com relação ao futuro da nossa tarifa elétrica — disse o ministro.

Ele acrescentou que, consciente da bandeira tarifária fixada em seu estado, o consumidor pode reduzir o consumo de energia.

— Pode reduzir o consumo. Pode combater as ineficiências elétricas que nós temos. Nós temos ineficiências elétricas que estão, muitas vezes, da porta para dentro da residência e outras que estão da porta para fora — afirmou o ministro.

Braga disse que espera, em breve, poder discutir o plano nacional de modernização das redes de distribuição no Brasil. Segundo ele, o plano busca a aumento da eficiência elétrica com medidas que vão desde a melhoria nos cabeamentos, passando por alimentadores e transformadores, até da iluminação pública.

— São vários os setores e vários os agentes que podem ser acionados e vão ser acionados para a melhoria da eficiência energética — afirmou.

ORÇAMENTO

Braga se reuniu com Nelson Barbosa para discutir o corte orçamentário sofrido pelo Ministério de Minas e Energia. Na semana passada, preocupado em sinalizar ao mercado que o ajuste fiscal já começou, a equipe econômica fez um corte preventivo no Orçamento de 2015, que ainda nem foi aprovado pelo Congresso, de 33% das despesas discricionárias (gastos de custeio que não são obrigatórios), o que resultou em um bloqueio mensal de R$ 1,9 bilhão nos desembolsos dos ministérios.

— Tratamos de orçamento e de gastos públicos específicas do MME — disse Braga.

O ministro de Minas e Energia ressaltou que o contingenciamento não afeta investimentos da pasta:

— Nossos investimentos são fruto de leilões, concessões e de operações de investimento com as nossas coligadas — afirmou.

— Acho que o Ministério de Minas e Energia conseguirá se adequar com alguma tranquilidade às recomendações do Ministério do Planejamento — disse.

Braga adiantou que, em tempo próprio, discutirá com o Planejamento a modernização da carreira dos analistas e dos técnicos do MME.

— Minas e energia é um ministério em que a qualificação da mão de obra e a qualificação dos técnicos têm que ser continuada para que possamos ter cada vez mais uma regulação e uma capacidade de interagir com o setor, que se moderniza e se atualiza e que precisará cada vez mais de recursos humanos mais qualificados — disse.

Fonte: O Globo



 

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