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Socorro de R$ 17 bi não cobre gastos extras de distribuidoras de energia

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04/12/2014

Mesmo com uma segunda captação de recursos, que elevou o empréstimo bancário de R$ 11,2 para R$ 17,8 bilhões, a ajuda do governo não vai ser suficiente para cobrir os gastos extras das distribuidoras em 2014, confirmou nesta quarta-feira (3) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Esse empréstimo será pago pelos consumidores brasileiros, via reajustes mais altos nas contas de luz entre 2015 e 2017. De acordo com o Tribunal de Contas da União(TCU), somados os juros, a fatura chega a R$ 26,6 bilhões.

Os gastos de outubro, que serão pagos neste início de dezembro, somam R$ 1,5 bilhão, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Este valor é maior que o saldo atual da conta e, para quitá-lo, vão faltar R$ 266 milhões.

A falta de chuvas e consequente queda acentuada do nível dos reservatórios das principais hidrelétricas obrigou o país a usar mais energia gerada pelas termelétricas, que é mais cara. Além disso, essa situação provocou a disparada no preço da energia no mercado à vista, onde distribuidoras precisam recorrer para obter parte da eletricidade para atender aos seus clientes.

Isso tudo gerou uma contra extra bilionária para as distribuidoras, que alegaram não ter recursos suficientes para fazer frente a ela. Por isso em março o governo anunciou que faria um empréstimo bancário, no valor de R$ 8 bilhões, para socorrê-las. A medida também evitou reajustes ainda maiores nas contas de luz em 2014.

Depois, o governo anunciou que o empréstimo seria de R$ 11,2 bilhões e, como o valor se mostrou insuficiente, fez uma segunda captação junto aos bancos, que elevou o total do socorro para R$ 17,8 bilhões.

Conforme informou a CCEE nesta quarta, esses recursos cobriram totalmente os gastos extras até setembro e a maior parte da conta de outubro. Além dos R$ 266 milhões de outubro, faltam ainda as parcelas de novembro e dezembro, que ainda não foram apuradas. Pela regra do setor, os gastos com térmicas e energia no mercado à vista são quitados dois meses depois, por isso p valor referente a outubro foi divulgado agora em dezembro.

G1 procurou o Ministério de Minas e Energia e questionou se um novo empréstimo será feito para cobrir o déficit de R$ 266 milhões de outubro, além das duas últimas parcelas, de novembro e dezembro. A assessoria do ministério disse não ter informações sobre o assunto.

Fonte: G1

 

 

 

 

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