Com mais de R$ 3,3 bilhões investidos na ampliação das redes de água e esgoto e outros R$ 4,5 milhões já contratos e em execução, a Saneago descartou ontem qualquer possibilidade de desabastecimento no Estado e observou que, apesar do crescimento no número de notificações de problemas, as reclamações correspondem a apenas 0,02% dos mais de 5,3 milhões de clientes da estatal.
O presidente da Saneago, Júlio Cézar Vaz de Melo, criticou ontem o que chamou de alarmismo em torno do assunto e condenou “as repetidas tentativas de importação” do problema de abastecimento de água vivido pela cidade de São Paulo – que viu o nível do Sistema Cantareira chegar aos 4,5% de sua capacidade total ontem. “Mesmo com o longo período de estiagem, com as altas temperaturas e com a baixa umidade do ar, temos uma situação que nem de longe se parece com o que vemos nos noticiários nacionais sobre a capital paulista”, afirmou ontem o presidente da Saneago.
Júlio Cézar Vaz observou que, “graças ao planejamento e aos investimentos realizados pelo governo do Estado de Goiás e pela Saneago, hoje podemos garantir água tratada de qualidade para mais de 5,3 milhões de pessoas em todo o Estado, um crescimento de 56,9% na população atendida nos últimos 16 anos”.
O presidente da estatal disse ainda que “investimentos como a construção da Barragem do Ribeirão João Leite, primeira etapa da maior obra de saneamento do País, que já contribuiu muito para a regularização da vazão na captação de água que é feita no Ribeirão João Leite e que garante água para quase metade da população da Região Metropolitana”.
Problemas pontuais
A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos, através de sua Gerência de Saneamento recebeu, ao longo de todo o ano de 2014, 963 reclamações de falta de água, o que representa 0,02% dos 5,3 milhões de consumidores atendidos pela Saneago nos 225 municípios onde a empresa atua.
O gerente de Saneamento da AGR, Eduardo Henrique da Cunha, destaca que nenhuma dessas reclamações gerou auto de infração, por entender que as paralisações no abastecimento têm sido pontuais. Conforme o gerente, os problemas pontuais ocorrem por algumas horas, principalmente pelo excesso de consumo provocado pelo forte calor e pela baixa umidade. Outro motivador da interrupção do abastecimento, de acordo com ele, são quedas de energia, que impossibilitam o bombeamento de água e, consequentemente, o preenchimento dos reservatórios que atendem a alguns bairros.
Em Goiânia, por exemplo, alguns setores na região do Jardim Guanabara, abastecidos pelo Reservatório Cristina, têm enfrentado, ocasionalmente, alguns períodos do dia sem água. Mas, é importante frisar que os moradores desta área, que corresponde a cerca de 6% dos mais de 1,4 milhão de pessoas que são atendidas pela Saneago na Capital, serão os primeiros beneficiados com a entrada em operação, já no início do próximo ano, do Sistema Produtor Mauro Borges, que irá praticamente dobrar a capacidade de produção de água na Capital, gerando condições de atender também Aparecida de Goiânia, Goianira e Trindade.
Segundo o presidente da Saneago, “a elevação no consumo de água, provocada pelas condições climáticas a que temos sido submetidos, faz com que hoje tenhamos problemas pontuais em alguns setores da região do Jardim Guanabara que, ocasionalmente, enfrentam alguns períodos do dia sem água”. Ainda de acordo com Júlio Vaz “é importante frisar que os moradores do Guanabara, que correspondem a cerca de 6% dos mais de 1,4 milhão de pessoas que são atendidas pela Saneago na Capital, serão os primeiros beneficiados com a entrada em operação, já no início do próximo ano, do Sistema Produtor Mauro Borges”. Vaz observa que o sistema “irá praticamente dobrar a capacidade de produção de água na Capital, gerando condições de atender também Aparecida de Goiânia, Goianira e Trindade”.
A Saneago informa ainda que imóveis dotados de um reservatório domiciliar (caixa d’água) bem dimensionado sofrem menos com os efeitos de possíveis momentos de interrupção no abastecimento. A empresa afirma que em seu site (www.saneago.com.br) é possível mensurar o tamanho ideal da caixa d’água, além de conhecer os cuidados necessários para manter a qualidade da água recebida. Outras informações podem ser obtidas também pelo número de telefone 115.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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