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O problema do desperdício de água

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18/07/2014

Brasil não terá de racionar energia elétrica, é o que garantiu o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura. Conforme ele, mesmo no cenário mais pessimista, será possível atender à demanda por energia até o fim do período seco. A Companhia de Energia Elétrica de Goiás (Celg) explica que, apesar dos níveis dos reservatórios das hidroelétricas estarem baixos, existem outras usinas, termoelétricas e eólicas, em operação que em conjunto com as hidrelétricas, são capazes de atender toda a demanda por energia elétrica.

O ano de 2014 se repete como o pior nível hidrológico da série histórica iniciada em 1931. E não precisa andar muito pela cidade de Goiânia para observar o quanto a comunidade não se preocupa com a situação. A equipe do Diário da Manhã percorreu os setores Oeste, Marista, Bueno, Bela Vista e Pedro Ludovico, onde foram flagradas dezenas de ocasiões, as quais moradores e funcionários de prédios e estabelecimentos comerciais usando mangueiras ou jatos de água para varrer portas e calçadas.

Se o assunto é água, o Brasil é um país privilegiado, mas o consumo consciente está longe de fazer parte da rotina do brasileiro. O desperdício da população, somada com o aumento do consumo de água e energia nos últimos anos, 55% desde 2011, além da estiagem e a falta de chuvas regulares no verão, assusta alguns especialistas.

Conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 40% do potencial hídrico no País é desperdiçado. Diferentes autoridades argumentam que se a conta de água fosse mais cara, o consumo seria mais racional. O preço da tarifa de água no Brasil é considerado baixo para os padrões internacionais. A Global Water Intelligence mostra que enquanto a tarifa média aqui está em torno de 1,50 dólar por metro cúbico, na Dinamarca, por exemplo, o valor é cinco vezes maior.

Será que vai ser preciso que realmente o racionamento de energia e de água bata na porta dos brasileiros para então compreender a importância de preservar o bem mais precioso da Terra? Cerca de 12% da água doce de superfície do mundo está em solo brasileiro.

No Oriente Médio, a vegetação desértica e a falta de recursos hídricos fazem com que a água se torne tão valiosa quanto o petróleo. Contudo, a escassez fez com que os países desenvolvessem a mais alta tecnologia de dessalinização e tratamento de água. Em algumas regiões, por exemplo, quase toda a água tratada é reaproveitada para irrigação no deserto. 

Reservatórios

O nível dos reservatórios das hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), o principal do Brasil está em 35,43%, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), conforme dados desta semana. A superintendente de Política e Programa de Pesquisa e Desenvolvimento de Goiás, Rosidalva Lopes, esclarece que a quantidade de chuva neste ano para o Estado de Goiás não foi suficiente para a agricultura e a energia. “Dentro da climatologia a chuva que caiu foi esperada, entretanto não chegou na hora certa porque houve um atraso. O que era esperado para dezembro e janeiro, só chegou em fevereiro e março”, informa.

Estudos apontam a influência na área de circulação atmosférica como o causador da falta de chuva no final do ano de 2013 e início de 2014. Rosidalva Lopes destaca que, em Goiás, os reservatórios que estão mais baixos são da região sul e sudeste, estes e o da bacia hidrográfica do Paranaíba, como o Mosquitão, em Itumbiara.

Para a Celg as principais usinas localizadas no Estado são às hidrelétricas de Emborcação, Itumbiara, Cachoeira Dourada e São Simão, todas com os níveis de água mais baixos. As hidrelétricas da Serra da Mesa e Cana Brava, também são listadas como as mais importantes.

A estimativa do Sistema de Meterologia e Hidrologia do Estado de Goiás (Simehgo), é que as chuvas só cheguem ao final do mês de agosto ou no início de setembro. “Até o final do mês a temperatura e a umidade do ar continuem na mesma média e não há previsão de chuva”, diz.

Exemplos

O projetista Ronaldo Capuano, morador da Zona Oeste de São Paulo, criou um sistema coletor para aproveitar a água da chuva. A água que cai no telhado corre por uma calha até chegar a um sistema de tubos, por onde segue até uma caixa d’água com capacidade para 1.700 litros.

O sistema tem ainda um filtro, que bloqueia a passagem de sujeira e folhas. O custo do sistema ficou entre R$ 1.000 e R$ 1.200. Por outro lado, houve economia de 52% na conta de água, que caiu de cerca R$ 49 para R$ 23. Ainda em São Paulo, a Companhia de Saneamento Básico do Estado, registrou um número de casas que diminuíram o consumo e que, portanto ganharam desconto de 30% na conta.

Fonte: Diário da Manhã

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