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300 mil ficam sem luz em Goiás

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05/02/2014

 

 

Um apagão na tarde de ontem deixou sem energia por 1h54 cerca de 300 mil consumidores goianos de 50 municípios do Estado, de acordo com nota divulgada pela Celg Distribuição (Celg D). No País, a interrupção do fornecimento de energia atingiu de 5 milhões a 6 milhões de pessoas, em 11 Estados das Regiões do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte.

O problema teve origem em dois curtos-circuitos na linha de transmissão entre Colinas (TO) e Serra da Mesa (GO), segundo o presidente do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp. A transmissão ficou interrompida entre as 14h03 e as 14h41.

O operador explicou que, para evitar que o apagão atingisse uma fatia maior da população, as distribuidoras tiveram de fazer cortes selecionados, de cargas menos essenciais. Mesmo assim, a queda interrompeu o fluxo de 5 mil megawatts (MW) de energia vinda da Hidrelétrica de Tucuruí, o que representa cerca de 8% da carga do País. Chipp disse que 80% dos consumidores afetados tiveram a energia restabelecida meia hora depois da queda das linhas.

SUDOESTE

O POPULAR apurou que o Sudoeste Goiano foi uma das regiões do Estado mais atingidas pela falha no sistema elétrico. Parte da transmissão de energia foi interrompida nos municípios de Santa Helena, Cachoeira Alta, Chapadão do Céu e Mineiros. A queda afetou cada cidade em horários diferentes na região e atingiu também a zona rural desses municípios.

Também apurou que municípios da Região Sul, do Mato Grosso Goiano e do Entorno do Distrito Federal teriam sido afetados pelo apagão, além de registros em cidades como Anápolis e Itaberaí.

No Estado do Tocantins, o apagão durou apenas quatro minutos, mas suficientes para deixar 362 mil unidades consumidoras, localizadas em 95 municípios do Estado, sem energia.

NOTA

De acordo com a Celg D, a ocorrência provocou o corte de carga de cerca de 290 megawatts no caso específico da Celg Distribuição.

A nota informa que, às 15 horas e 38 minutos, o Operador Nacional do Sistema (ONS) autorizou a recomposição do sistema elétrico, com a normalização parcial das cargas. Ainda de acordo com a companhia, às 15 horas e 57 minutos todas as cargas da Celg Distribuidora que haviam sido interrompidas pelo problema foram restabelecidas.

CAUSAS

As causas dos curto-circuitos devem ser divulgadas amanhã, após reunião do ONS com os agentes do setor, segundo Chipp. Ele descarta, porém, avarias em equipamentos, já que o sistema de proteção foi acionado imediatamente e interrompeu a transmissão.

Foi cortado o equivalente a 7% da carga total das áreas afetadas, segundo o ONS. Preocupado com o impacto de uma crise no setor elétrico, o governo convocou uma reunião reservada de emergência logo após o incidente.

O apagão ocorre menos de um dia depois de o Operador Nacional do Sistema ter registrado pico recorde de demanda no Sistema Integrado Nacional, às 15h32 de ontem, e, às 15h33, no subsistema Sudeste-Centro Oeste. A causa dos recordes de consumo, segundo o operador, são as elevadas temperaturas em todo o País.

Além de demanda maior, houve uma mudança no horário do pico, atualmente por volta das 15h30 e não mais no início da noite. A mudança se deve principalmente ao uso de ar-condicionado, potencializado nos dias de calor mais forte.

AÇÃO

Segundo o professor titular do Programa de Energia Elétrica da Coppe/UFRJ, Djalma Falcão, se a falha tivesse ocorrido mais próximo ao horário de pico, em vez de às 14 horas, a área e os prejuízos teriam sido maiores.

Em boa parte das cidades, segundo as concessionárias, o abastecimento foi interrompido por orientação do ONS, para diminuir a demanda. “É melhor deixar uma residência sem energia por algumas horas do que cortar o fornecimento para o metrô”, argumentou Chipp.

“Conseguiram evitar um efeito dominó”, afirmou o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Segundo ele, isso impediu que todo o Sudeste se apagasse e permitiu que a luz fosse religada em menos tempo.

Em entrevista convocada após o apagão, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que o problema não foi causado por sobrecarga no sistema, embora não tenha elucidado o que motivou a falha. “Não tem nada a ver com estresse do sistema.”

 

 

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