Telefone: (62) 3233-0712 Email: stiueg@uol.com.br Contato Hino STIUEG

Leia..

Setor terá dois anos de adaptações e mudanças, aponta pesquisa da KPMG

Salve e compartilhe
30/01/2014

As empresas do setor elétrico veem os próximos dois anos como um período de adaptação e mudanças. É o que apontou uma pesquisa da divisão de energia da consultoria KPMG com 30 organizações envolvendo companhias privadas, estatais e fundos de investimentos que atuam no segmento. Após esse período a perspectivas muda e são positivas, indicando uma tendência de crescimento e de um período propício a investimentos.

A pesquisa apontou que a maior parte das empresas ouvidas deverá apostar no aumento da excelência operacional. Segundo as respostas apresentadas, 45% preveem expansão ou manutenção dos ativos, buscando maior eficiência. Outros 27% apontam que a tendência é de buscar expansão na própria cadeia de atuação, buscando escala por meio da sinergia e eficiência operacional. Em uma terceira alternativa, 14% indicaram que a estratégia visa buscar expansão na diversificação de negócios.

"Esse ponto sinaliza que a tendência do setor é de aumento na prestação de serviços por parte das companhias", indicou a diretora de Desenvolvimento de Negócios em Power e Utilities da empresa, Franceli Jodas. Ela não revelou em que segmento do setor estariam a maior partes dessas empresas. Já 9% poderão direcionar à redução de ativos para investir em outros países e 5% restantes na redução dos ativos que não são rentáveis mas que poderão reinvestir os recursos no Brasil.

De acordo com a executiva da KPMG, essa pesquisa foi realizada em outubro do ano passado. A meta era a de entender a estratégia que as empresas planejam no curto e médio prazo. Com os resultados a empresa chegou à conclusão de que a maioria (72%) está em busca da excelência operacional. As demais, tem como estratégia a otimização de seu portfolio.

Entre os desafios dos agentes do setor, citou a executiva em apresentação via webcast nesta quarta-feira, 29 de janeiro, ainda está a lei 12.783/2013. Com a nova regulação do setor, afirmou ela, houve um aumento do risco para as empresas, que se somam aos riscos que são inerentes ao setor elétrico. Ela destacou a transferência do risco hidrológico para as distribuidoras diante da renovação das concessões no âmbito da lei do ano passado.

Apesar disso, Jodas, lembrou que as empresas do setor elétrico no mundo estão com desafios. "Entendemos que o setor está passando por mudanças importantes com as transformações como a do shale gas nos Estados Unidos, o aumento de preços na Europa que associadas à crise econômica levaram ao questionamento das renováveis por lá. Tivemos ainda a expansão da solar no Japão que tem questionado o papel da nuclear no pós-Fukusima e na China com a sua necessidade de reduzir a poluição", disse ela.

No Brasil, continuou, também tivemos as complicações com a escassez de água e o consequente despacho térmico maior que o planejado. Um dos caminhos que poderão ajudar são as novas tecnologias e a adoção mais efetiva de redes inteligentes, mas que para isso ocorrer o país deverá adotar políticas públicas mais efetivas que provocarão uma mudança na forma de consumo para seja mais consciente. Assim, afetaria a demanda de forma mais significativa.

 

 Fonte:Agência CanalEnergia / Mauricio Godoi 

Destaques

Newsletter

Stiueg

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...

Onde estamos

® STIUEG.ORG.BR
Rua R-2 nº 210 Setor Oeste
Goiânia - Goiás CEP: 74125-030
Telefone: (62) 3233-0712
Email: stiueg@uol.com.br

Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Supera Web X