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Inflação é a menor em quatro anos, mas bolso sente pouco

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09/01/2014

A inflação de Goiânia fecha 2013 com o menor índice dos últimos quatro anos, 5,93%. O reflexo desse menor comprometimento do orçamento familiar é sentido, especialmente, pelas famílias de baixa renda.

Isso porque o índice foi segurado pela retração dos preços de itens de peso no custo de vida, como energia elétrica (-18%), água e esgoto (-1,96%) , feijão (-25,73) e óleo de soja (-21,3%), além da permanência do preço da tarifa do transporte público (R$ 2,70). Entretanto, especialistas alertam que esses mesmos produtos poderão ser os vilões da inflação em 2014.

PODER DE COMPRA

Os dados sobre a inflação de Goiânia, apurada pelo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), foram divulgados ontem pelo Instituto Mauro Borges de Estatística e Estudos Socioeconômicos (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan). Eles mostram que a perda do poder de compra de um indivíduo depende diretamente de seus hábitos de consumo. Por isso, muitos consumidores não percebem uma inflação pontual de 5,93%.

Algumas singularidades deram o tom do resultado da inflação em 2013. Em função da tradicional agenda de reajustes de produtos e serviços como água e esgoto, preço de mão de obra, educação, IPVA e IPTU, o primeiro semestre costuma causar arrepios nos consumidores. Além disso, 2013 começou com uma preocupação extra. Alimentos comuns nas mesas dos goianienses (tomate, batata inglesa e feijão) sofreram elevação recorrentes de preços que ficaram marcados na memória do consumidor.

DECISÃO

Em contrapartida, uma decisão do governo federal, no dia 24 de janeiro, diminuiu a tarifa de energia elétrica em 18%, aliviando o perda do poder de compra da população. Em decorrência disso, houve queda na tarifa de água e esgoto. “É muito comum a inflação subir com mais força no primeiro semestre”, ressalta o gerente de pesquisas sistemáticas e especiais do IMB, Marcelo Eurico de Sousa. Nesse vai e vem, a inflação de Goiânia fechou o primeiro semestre em 3,55%.

Conforme o esperado, o segundo semestre foi marcado pela redução de vários produtos do grupo de alimentação. Itens de grande peso no consumo das famílias terminaram o ano mais baratos: feijão carioca (-25,73%), óleo de soja (-21,30%), açúcar (-11,25%), arroz (-8,48%).

Fonte: O Popular

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