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DM recebe prêmio nacional de jornalismo e direitos humanos

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06/12/2013

O jornalista Renato Dias (foto), do Diário da Manhã, é um dos vencedores do 30º Prêmio Nacional de Jornalismo e Direitos Humanos. A solenidade ocorrerá na próxima terça-feira, 10, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Rio Grande Sul, em Porto Alegre, às 20h.

Renato teve três reportagens premiadas. Os títulos são: Goianos fichados no Deops (SP) – 07/04/2013; Goianos eram vigiados até no Sul – 04/06/2013; Chile 1973 – Goianos que escaparam à repressão no dia do golpe – 11/09/2013.

A primeira delas – Goianos fichados no Deops (SP) – aponta que até Ronaldo Caiado, atual deputado federal e presidente do Democratas, era monitorado por agentes dos órgãos de informação, mesmo depois do fim da ditadura civil e militar.

Nem o ex-ministro da Agricultura e da Justiça e ex-governador de Goiás Iris Rezende Machado (PMDB) escapou das ‘bisbilhotagens’ dos arapongas de São Paulo. Muito menos o ex-ministro da Saúde e também ex-governador Henrique Santillo.

Os documentos obtidos com exclusividade pelo Diário da Manhã revelam que o ex-ministro da Justiça Alfredo Nasser, morto em 1965, o ex-prefeito de Goiânia Darci Accorsi, o ex-preso político Pinheiro Salles possuíam dossiês na polícia política.

Ex-VAR-Palmares e ativista de solidariedade à Cuba e Nicarágua, Erotides Borges, hoje no governo federal, teve os passos seguidos pelo Deops (SP). Pelé, Hebe Camargo e Casagrande foram fichados. Não há pistas sobre os desaparecidos políticos.

Jornalista investigativo, Renato Dias revelou que “goianos eram vigiados até no Sul”. Tarzan de Castro, Maria Cristina Uslenghi Rizzi, uruguaia radicada em Goiânia, Léo Lynce, Darci Accorsi, James Allen Luz eram perseguidos pela repressão do Sul.

Ex-deputado estadual do PT, o cientista político Athos Magno Costa e Silva possui prontuário que registra sua ação revolucionária, em 1970, com Galeno de Freitas, primeiro marido de Dilma Rousseff, que é fichada no órgão gaúcho.

Athos Magno, com James Allen, Nestor Herédia, Galeno de Freitas e Isold Sommer sequestraram um avião, no Brasil, e o desviaram para Cuba, o farol da esquerda latino-americana nos turbulentos anos 60 e 70. A ilha dos irmãos Fidel e Raúl Castro.

“Chile 1973 – Goianos que escaparam à repressão no dia do golpe”, de 11/09/2013, é a terceira reportagem premiada. O repórter conta trágicas histórias dos sobreviventes do golpe de Estado, em 11 de setembro de 1973, contra Salvador Allende.

O médico e presidente socialista do Chile foi deposto em uma operação arquitetada pelo general Augusto Pinochet, que morreria anos depois com uma fortuna de milhões de dólares depositadas em bancos estrangeiros, produto de corrupção.

Renato Dias narra as histórias de José Duarte, Tarzan de Castro, Maria Cristina Uslenghi Rizzi, Juarez Ferraz da Maia, Athos Pereira da Silva, Dagmar Pereira da Silva, Lenine Bueno, Joaquim Jayme. Relatos de tensão, choro e de coragem cívica.

No ano passado, Renato Dias obteve premiação pela reportagem publicada no Jornal Opção, cujo editor-chefe é o jornalista Euler de França Belém, com o título “O que a Comissão Nacional da Verdade deverá esclarecer em Goiás”.

Jornalista graduado na Alfa, sociólogo formado pela Universidade Federal de Goiás, com pós-graduação em Políticas Públicas (UFG), ele apresentará sua dissertação de mestrado em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento, na PUC-GO, em 2014. O tema é Justiça de Transição – Da ditadura à democracia. Estudioso do período dos anos de chumbo no Brasil, Dias é autor de Luta Armada/ALN-Molipo As Quatro Mortes de Maria Augusta Thomaz (2012) e de História – Para Além do Jornal – Um repórter exuma esqueletos da ditadura civil e militar (2013).

Pastor da madrugada

Um intrigante episódio se passou por volta das 2h30 da madrugada de ontem, numa praça do Bairro Vila Alpes, na Capital. O informante, que preferiu não se identificar para evitar problemas de ordem doméstica, estava sentado em companhia de amigos numa das muitas mesas do bar espalhadas pela pracinha do bairro. O local oferece cerveja gelada e jantinha quase todas as noites e é ponto de encontro de notívagos boêmios. Naquela noite, já esticada madrugada adentro, nenhuma novidade parecia disposta a roubar-lhe o fim monótono. Os funcionários do estabelecimento comercial já iniciavam o movimento frenético de vai e vem recolhendo as mesas mais periféricas, prelúdio inconteste de que o botequim já se preparava para fechar as portas. Mas, inesperadamente, algo de diferente começava a se formar, ainda tímido, quebrando a monotonia do lugar.

“Eu estava tomando uma cervejinha gelada com os amigos enquanto a gente via os últimos lances do jogo da Ponte Preta, quando notei que um conhecido de vista, a poucos metros dali, estava sentado em um banco da praça em companhia de duas jovens mulheres. Até bonitas para o horário já avançado. Vi que ele ligou do celular para um amigo. Então imaginei. É fim de noite. Ele chamou um parceiro para formar dois casais e saírem por aí curtindo. E de fato foi o que pareceu. O sujeito chegou minutos depois. Era forte, alto e negro. Se aproximou educadamente, fazendo figura. Parecia simpático. Foi se apresentando e se sentou ao lado de uma delas. Começou daí o que parecia um belo jogo de sedução. Carícias? Sussurros? Trocas de olhares? Eu via de longe tudo aquilo e imaginava que a coisa estava esquentando. Mas para minha completa surpresa, a mulher deu um pinote de repente e começou a esbravejar. Ela xingava ele de tudo quanto era nome feio e o pau quebrou entre os dois. O homem, muito nervoso, deu um tabefe nela, e a mulher foi parar no chão. Parece que ficou desacordada por alguns segundos, talvez tomando fôlego para um revide à altura. Chamaram a PM e a viatura chegou sem demora. O meu conhecido de vista falou para o amigo – Vaza, pra não dar BO e Lei Maria da Penha! Mas a mulher, já refeita da agressão, relatou o fato para os policiais. Ele só não foi preso em flagrante porque a versão dela era simplesmente invulgar. Ela relatou que o sujeito não estava interessado em namorar, mas para sua inteira decepção, era pastor evangélico e estava obcecado pela ideia de tirar o demônio do seu corpo”, relatou incrédula a testemunha ocular.

 

Mais tarde, os envolvidos na refrega foram supostamente encaminhados para o 20º Distrito Policial (DP), no Setor Sudoeste, para prestar esclarecimentos sobre o fato. Conta-se que, no local, a noite ainda iria reservar uma surpresa. O conhecido de vista do informante teria ligado para sua mulher para relatar a confusão. Ela foi até lá e um novo “barraco” se formou. A mulher parece ter agredido não somente o marido, mas também o pastor e as duas damas da praça. A Redação do Diário da Manhã tentou entrar em contato com o 20º DP para saber mais informações sobre o caso, mas até o fechamento desta edição, na noite de ontem, não obteve sucesso.

Fonte: Diário da Manhã:  Joaquim Munduruca

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