Ele calcula que o repasse de custos vai representar 10% no preço do quilowatt/hora (kWh) na bandeira amarela e de 15%, na vermelha. “É uma injustiça, pois tanto faz o consumidor ser econômico ou não, o aumento por kWh será o mesmo”, afirma, acrescentando que, mesmo havendo deslocamento de horários do uso de energia (como ocorre na indústria e agropecuária), a penalização será idêntica.

O modelo também não leva em consideração o ineficiente serviço prestado por diversas distribuidoras no País, em especial em Goiás, onde a infraestrutura do setor é precária e não consegue atender a demanda necessária para o desenvolvimento do Estado.

Com isso, os consumidores, principalmente as indústrias e os grandes produtores, acumulam prejuízos com a má qualidade da geração e manutenção da energia elétrica. Só no ano passado, a Celg pagou mais de R$ 50 milhões em indenizações, por não ter conseguido atender bem os clientes.

Especialistas na área de direito do consumidor também apontam prática abusiva na cobrança por meio de bandeiras, já que o cliente não tem como comprovar qual usina realmente foi usada na geração de energia em cada mês.

 

Fonte: O Popular