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Entrevista com o presidente da CELG G&T, José Fernando Navarrete

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10/09/2013

Diante de tantas notícias, às vezes desencontradas, a respeito da federalização da CELG, procuramos a empresa e ouvimos o presidente da CELG G&T José Fernando Navarrete com o intuito de sanar as dúvidas e evitar a angustia dos funcionários em relação a este tema. Durante a entrevista, Navarrete deixou claro que, enquanto esta gestão estiver no comando da companhia, os empregados podem esperar total comprometimento em relação a este e outros assuntos de interesse da categoria.  O Diretor adiantou que tanto a CELG G&T quanto a CELG D trabalham com a decisão de realizar o concurso público para preenchimento das vagas de ambas subsidiárias.

STIUEG – Como está o processo de federalização da CELG D?

NAVARRET – Nós estamos agora em uma fase de conscientização, tanto Eletrobrás quanto da CELG PAR de que temos de uma vez por todas alinhar as divergências e concretizar esse processo de federalização.

STIUEG – O que aconteceu com os índices da CELG sob a administração da Eletrobrás?

 NAVARRET – Esse tema tem causado certa polemica e alguma divergência de posição entre a CELG D e a CELG PAR. A CELG D, por uma gestão majoritariamente federal, da Eletrobrás, tem defendido que a piora nos indicadores é decorrente de um agravamento da situação do nosso sistema em razão da falta de investimento. Mas a verdade é que a piora foi drástica, principalmente, a partir do final de 2012, houve uma deterioração em termos de resultado, sendo assim,  a simples declaração da degradação do sistema não me parece suficiente e não creio que realmente responda o que de fato aconteceu. Eu tenho procurado não externar esta opinião para evitar a polêmica, mas de fato existem problemas na diretoria operacional, que está ligada diretamente à questão dos indicadores de continuidade. Pode talvez ser uma questão de adaptação do novo diretor que chegou recentemente, a própria estrutura operacional da companhia, pois sabemos que uma mudança de filosofia de gestão não é absorvida imediatamente. Mas tenho certeza que a Diretoria colegiada da CELG D, com todo o apoio da CELG PAR  e do Estado hão de dar suporte para que esta situação se resolva da melhor forma possível.

STIUEG – Em que esses índices afetam a prorrogação da concessão?

NAVARRET – Na prática temos ouvido muito que os parâmetros que vão balizar o direito à prorrogação das concessões são de caráter técnico, portanto, diretamente vinculadas ao cumprimento das metas da ANEEL em relação aos indicadores técnicos. Isso preocupa porque nossos indicadores têm tido uma piora expressiva. Eu imagino que isso não vai ser impedimento para prorrogar, renovar as concessões porque o poder concedente há de entender que as muitas concessionárias da Eletrobrás estão muito distantes das metas   da ANEEL. Eu imagino então que será viável a prorrogação das concessionárias, provavelmente as que estão fora das metas devem cumprir alguma obrigação para atingi-las, mas certamente,  o poder concedente há de prorrogar todas.  No caso concreto da CELG esse assunto tem sido mais sensível, porque, não raro, é colocado na mesa de negociação por parte da Eletrobrás no sentido de dar a entender que, se não fosse a federalização, nós não teríamos chance de renovação. É uma retória que, me conforta dizer, nas últimas semanas tem sido deixada de lado, porque é um tipo de pressão e certamente a CELG não pode ter um tratamento diferente das muitas concessionárias que hoje não cumprem esses indicadores. Ma eu entendo que sendo por motivo de prorrogação ou outro motivo qualquer, é obrigação das concessionárias prestar o melhor serviço possível.

 

STIUEG – O que os empregados podem fazer nesta situação?

NAVARRET – Eles já fizeram tudo! Esta empresa ainda está de pé, com chances reais de continuar com a concessão que tem no Governo do Estado de Goiás, sem os acionistas, graças ao corpo de funcionários da CELG D. Durante toda a minha experiência profissional ainda não tinha tido a oportunidade de trabalhar com profissionais do nível que são os empregados da CELG D. O comprometimento e o profissionalismo desses trabalhadores me impressiona. Então sempre é possível fazer algo mais, quando nós, gestores, falhamos ou quando a política emperra a melhor solução está nos empregados da CELG que têm a esperança de continuidade de esforço e sacrifício para manter a companhia funcionando da melhor forma possível.  Estamos agora com menos investimentos que o necessário, parece que só haverá recursos se federalizarmos, não sabemos quando isso vai acontecer, as chuvas estão chegando e mais uma vez contamos com o esforço e sacrifício dos empregados para que tudo ocorra bem com o aumento da demanda desta época do ano.

STIUEG – O que os empregados podem esperar neste momento?

NAVARRET – Enquanto esta gestão estiver no comando da companhia, os empregados podem esperar total comprometimento, no viés financeiro, econômico e técnico. Acredito que mesmo com essas enormes dificuldades que enfrentamos nos dois acordos coletivos que esta gestão participou, os empregados devem ter percebido que esta é uma gestão que busca valoriza-los, apesar das dificuldades pelas quais a empresa passa.

STIUEG – O que o senhor tem a dizer a respeito do concurso público tanto na CELG D quanto da CELG G&T?

NAVARRET – A CELG G&T criou uma resolução que constituiu uma equipe de trabalho que já preparou um termo de referência e está entrando em contato com algumas instituições para a realização do concurso. Esperamos que o concurso da G&T aconteça ainda este ano e já temos estudos apontando para 60 vagas.

Segundo informações, na CELG D o concurso também já está sendo cogitado, se vai sair na velocidade que a gente pensa que acontecerá na G&T, penso que não. Mas ambas subsidiárias trabalham com a decisão de realizar o concurso.

É importante ressaltar que o relacionamento entre o STIUEG e a CELG passa por um bom momento e que estamos abertos para que haja discussão e entendimento entre os funcionários e a empresa, com o intermédio do sindicato.

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