O novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), Saulo Mesquita, disse que a Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) poderá ser obrigada a ressarcir os mais de 97 mil candidatos inscritos para o concurso do órgão,cancelado em agosto após a constatação de irregularidades. "Essa possibilidade não está descartada. Mas vamos analisar a questão um pouco mais para a frente", disse.
De acordo com Mesquita, o processo de investigação foi dividido em três etapas. Primeiro, são apurados os motivos que levaram a Saneago a escolher o Instituto Brasileiro de Educação e Gestão (Ibeg) para aplicar as provas, pois existe a suspeita de que não houve licitação. Além disso, o TCE investiga porque ocorreram erros na elaboração das perguntas e do gabarito. Depois, a companhia ainda terá de apresentar todos os documentos relativos ao concurso.
Cancelamento
A Saneago decidiu cancelar o concurso no último dia 5 de agosto, após uma recomendação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). Muitos candidatos reclamaram que as provas, aplicadas no dia 30 de junho, em Goiânia, apresentavam erros no cartão de respostas.
O MP-GO abriu investigação sobre o exame e havia dado prazo de dois meses para a Saneago reformular a nova aplicação. Segundo o órgão, o primeiro erro identificado foi a data de publicação da sexta retificação do edital, feita às 22h30 do dia anterior à aplicação da prova. Nela foi informando que as últimas 20 questões das provas seriam anuladas.Ainda segundo o MP-GO, muitos candidatos denunciaram que algumas pessoas saíram das salas com o caderno de questões, apenas 20 minutos após o início das provas, que houve a falta de remoção dos canhotos das provas, que constavam o nome dos participantes, e que muitos permaneceram com celulares em uso durante o exame. Outras irregularidades seriam a livre circulação dos candidatos aos banheiros, sem que passassem por detectores de metais, e a falta de coleta de digitais em algumas salas.
No início, a Saneago informou que estavam suspensas apenas as provas para o nível médio e para alguns cargos do nível fundamental. No entanto, o Tribunal de Contas do Estado determinou no dia 4 de julho a paralisação integral do exame. A partir daí, a companhia teve prazo de dois meses para definir o futuro do concurso e acabou optando pelo cancelamento.
Apesar do anúncio da anulação, ainda não foi definida uma data para realização de um novo concurso ou como será feita a devolução das taxas pagas pelos inscritos para os cargos de níveis fundamental, médio e superior.
Fonte: G1
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