O Popular de 29/08/2013

Inúmeras vezes o STIUEG denunciou, que as cidades que haviam recebido verba federal, tanto do PAC como do BNDES, não poderiam terceirizar o saneamento. Esta reação do Ministério das Cidades via Caixa Federal, é devido às ações jurídicas do STIUEG, junto à Advocacia Geral da união (AGU) e ao Ministério Público Federal, através de advogado contratado especificamente para este fim,

O STIUEG alertou sobre o risco da devolução destes investimentos do Governo  Federal e também sobre a suspensão de novos recursos. Os prefeitos das cidades envolvidas no processo de subdelegação (privatização piorada) afirmaram que, de acordo com a SANEAGO, seus municípios teriam o serviço de saneamento terceirizado somente após a conclusão das obras bancadas com recursos federais.

Isto comprova que a SANEAGO está abrindo mão de recursos não onerosos e transferindo o serviço para a iniciativa privada.

De acordo com o diretor do STIUEG, João Maria de Oliveira, esta afirmação caracteriza um grande estelionato contra a sociedade. Por usar o recurso do Governo Federal para a conclusão das obras e em seguida entregar para a empreiteira Odebrecht.

Mais uma vez a voz das ruas encontrou um eco no Governo Federal. A manifestação do dia 22 de agosto, organizada pelo sindicato, chegou à Brasília e os governantes acordaram para a grande enganação que é a subdelegação da Saneago.

É importante ressaltar outras ações do sindicato para evitar o sucateamento do patrimônio publico: Houveram várias denuncias na imprensa, reuniões com parlamentares e agora o sindicato agendou uma audiência com o Ministro das Cidades para tratar sobre este assunto.    

As iniciativas no campo jurídico prosseguem, as mobilizações da categoria e a resistência continuam e o STIUEG acredita na permanência da SANEAGO como empresa pública,  patrimônio do povo do Estado de Goiás.

Nesse momento os companheiros precisam continuar mobilizados em torno do mesmo objetivo, evitar a subdelegação da SANEAGO. A luta continua!