Cerca de 50 manifestantes ocuparam nesta quarta-feira a portaria do prédio em que fica a sede da Odebrecht na capital fluminense para cobrar o cancelamento da privatização do Maracanã. A empreiteira é líder do consórcio que ganhou a concorrência pela concessão do estádio, o Maracanã S/A. Com tambores e bandeiras, os ativistas pedem que ela desista de administrar a arena e a devolva ao Estado.
O protesto na sede da Odebrecht é organizado pelo Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro. A ocupação, até o momento, é pacífica. Os ativistas reivindicam que o presidente da Maracanã S/A, João Borba, receba pessoalmente uma carta de intenções escrita por integrantes do movimento.
No documento, os ativistas pedem que a concessionária desista da concessão do estádio. Segundo eles, os planos da empresa para a arena e o seu entorno não favorece o uso público do Maracanã nem a presença de pessoas mais pobres nos eventos no estádio. "Não vamos deixar a Odebrecht em paz enquanto ela não sair do Maracanã. O Maracanã tem que voltar a ser o estádio público que sempre foi", bradou Gustavo Mehl, um dos líderes da manifestação desta quarta.
A Maracanã S/A ainda tem a chance de devolver a administração do estádio ao governo do Rio de Janeiro. Isso porque o governador Sérgio Cabral decidiu mudar o projeto de privatização do complexo e percebeu que isso pode comprometer a viabilidade econômica do negócio.
No último dia 2, Cabral afirmou que o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare não seriam mais demolidos, diferentemente do projeto original da concessão. Ao anunciar o cancelamento das demolições, o governador deu 20 dias para a Maracanã S/A decidir se gostaria ou não de permanecer à frente do estádio.
Oficialmente, a empresa ainda não se decidiu. Ela, no entanto, está elaborando um novo plano para viabilizar a concessão mesmo após as mudanças feitas pelo governo. O comitê popular, no entanto, é contra.
"O Maracanã é um espaço simbólico do Rio de Janeiro e do Brasil que deve se manter público e popular", cobra o comitê, em comunicado distribuído no ato.
Vinicius Konchinski / UOL
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