Mais de um terço dos brasileiros da classe C planeja se mudar ou comprar uma casa dentro de um ano, segundo dados de pesquisa da consultoria Mintel.
Segundo relatório do estudo 'Estilo de vida da classe média brasileira', 37% da classe C pretendem mudar ou comprar uma casa nos próximos 12 meses. Entre a faixa etária de 35 a 44 anos, o percentual sobe para 42%.
Ainda segundo a pesquisa, 43% dos entrevistados disseram que estão planejando gastar dinheiro com suas casas no prazo de um ano.
"A classe C brasileira, que prioriza morar bem, quer uma casa maior, mais bem estruturada e decorada, com mobília na cozinha, quarto e sala com espaço para lazer. Por isso, as empresas e marcas de produtos para o lar poderiam incentivar as pessoas desse grupo a fazerem suas residências mais confortáveis e convidativas já que elas passam muito tempo dentro delas", afirma Sheila Salina, analista sênior de Estilos de Vida, da Mintel.
De acordo com o relatório, 80% dos adultos disseram que assistem TV regularmente e 31% declararam que fazem atividades de estilo 'faça você mesmo' em suas casas.
Onde gastar
Quando perguntados em quais tipos de produtos gostariam de investir seu dinheiro em um curto período de tempo, 26% dos consumidores da classe C declaram que gostariam de fazer um investimento financeiro. Outros 21% afirmam que estão interessados em investir suas finanças em um curso educacional. O mesmo número, 21%, quer gastar dinheiro com suas casas, 19% comprar ou trocar equipamentos elétricos e 19% disseram que pretendem comprar aparelhos domésticos.
Segundo a pesquisa, investir em educação é a prioridade para os jovens adultos da classe C, mesmo à custa de itens que lhes tragam mais prazer. No total, 36% das pessoas com idade entre 16 e 24 anos afirmam que querem investir seu dinheiro em um curso de formação em curto prazo, em contraste com apenas 25% dos que estão no mesmo grupo que dizem que a intenção é comprar ou substituir seu smartphone.
“Os jovens da classe C também querem smartphones, roupas e festas, como os consumidores do mesmo grupo de idade que pertencem às classes AB. No entanto, as suas condições financeiras são mais complicadas, pois, geralmente, não são sustentados pelos pais. Pelo contrário, muitas vezes ajudam a pagar as contas do lar. Eles têm consciência de que, com o trabalho que atualmente possuem não é possível ‘bancar tudo’. Aparentemente, para eles, se aperfeiçoando profissionalmente é possível ganhar mais e pagar esses ‘luxos’. É por isso também que cursos profissionalizantes foram os que mais cresceram no país”, avalia Sheila Salina.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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