É destaque em Brasília a queda de braço entre governo e Senado para votar o projeto que reduz a conta de luz. O Senado diz que não vota mais nada às pressas. O prazo está acabando: a medida provisória perde a validade na próxima segunda feira, e vem feriado.
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, disse na terça-feira (28) à noite que o governo vai garantir a redução na conta de luz.
A Câmara ate que tentou. Os partidos chegaram a um acordo e aprovaram, na última hora, a medida que garante a fonte de recursos para bancar a redução na conta de luz. “Cumprimos, dentro do possível, o nosso dever. Eu sei que o Senado tem critério, tem seus prazos, mas acho que com compreensão podemos chegar a um final feliz”, afirmou Henrique Eduardo Alves.
Mas não foi bem assim. O presidente do Senado, senador Renan Calheiros, lembrou que já havia decidido, duas semanas antes, que não aceitaria mais analisar às pressas propostas que passam meses paradas na Câmara. “A decisão firmada com o plenário foi no sentido de que nós não faríamos leitura de medida provisória com menos de sete dias”, disse.
A discussão se arrastou no plenário. Alguns senadores argumentaram que ainda dava para votar a medida e que não fazer isso seria impopular, já que, na prática, poderia comprometer o desconto já concedido pelo governo na tarifa de energia.
“Do Oiapóqui ao Chuí, 100% da população será beneficiada. O setor produtivo, que está precisando disso tudo, e principalmente a dona de casa e o pai de família, que precisa dessa redução”, disse a senadora Kátia Abreu.
A medida perde a validade na próxima segunda-feira, e como a decisão era votar pelo menos uma semana antes, a oposição insistiu que não dava mais tempo. “Seis dias e meio não são sete dias; seis dias não são sete dias; sete dias a gente sabe o que são”, disse Aloysio Nunes.
Já prevendo a derrota, o governo nem esperou a sessão terminar e anunciou que vai encontrar uma solução para garantir o desconto. “Não corre risco a redução da tarifa de energia. A população não precisa se preocupar. O governo tem os mecanismos para garantir essa redução da tarifa até encontrar a solução legislativa adequada”, disse Gleisi Hoffman.
O governo não explicou quais as alternativas para a medida provisória, e nem quais mecanismos vai usar para garantir a redução do valor da conta de energia.
Fonte: Bom dia Brasil
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