A Eletrobras está trabalhando em um programa de recuperação da rentabilidade da companhia, que faz parte do Plano Diretor de Negócios e Gestão para o período de 2013 a 2017. O plano, de acordo com Armando Casado, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da estatal, visa um alinhamento estratégico da Eletrobras, com condicionantes para gestão e obtenção de receitas, a partir da otimização de gastos com custeio e captura de sinergias com a gestão integrada das empresas do grupo. O plano de gestão conta ainda com uma reestruturação societária e organizacional, além de melhorias no processo de gestão e enfoque mais exigente sobre a expansão.
Segundo Casado, foi partindo desses princípios que a Eletrobras não arrematou nenhum lote no leilão de linhas de transmissão, que aconteceu na última sexta-feira, 9 de maio. "Não conseguimos, pelos bidsque foram dados, a rentabilidade que desejávamos. Por isso, nenhuma das nossas empresas arremataram lotes, porque estamos com o objetivo muito gande na melhoria da rentabilidade da companhia", declarou o diretor durante teleconferência para divulgação dos resultados da empresa nesta sexta-feira, 17 de maio.
Ele disse ainda que todas as empresas do grupo estavam orientadas a serem firmes na manutenção das premissas. "Colocamos uma margem e não abrimos mão", apontou. A Eletrobras foi fortemente impactada pela Lei 12.783/13 e tem muitos ativos em que vai receber remuneração apenas para operar e manter. "Agora temos que ser certeiros. Estamos sendo muito mais rígidos e não podemos mais assumir projetos que tenham algum risco para nós sem ter a rentabilidade que a gente deseja", afirmou Casado. Ele disse que a empresa está fazendo um monitoramento grande também dos empreendimentos que estão em construção.
O diretor contou ainda que a Eletrobras está coordenando um grupo de trabalho que vai realizar um levantamento de todos os ativos de transmissão anteriores a 2000 segundo a nova metodologia para estimar o valor que a empresa tem a receber. "A nossa previsão é que em setembro nós tenhamos isso totalmente consolidado para apresentar para a Aneel a nossa reivindicação de valor residual", disse. As empresas que possuem ativos de transmissão anteriores a 2000 com indenizações a receber tem até o dia 31 de dezembro de 2013 para apresentarem os valores à Aneel.
Fonte: Canal Energia / Carolina Medeiros
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