O governo de Goiás está como a Itália pré-unificação. Tem o Ducado de Rincón, o Reinado de Vecci, o Império de Maranhão, o Baronato de Taveira, enfim, uma fração do território para cada ordenador de despesa. Eles ordenam e o povo paga as despesas. Então, todos são bons administradores, porque quem recebe a verba pública não precisa ser criativo, basta pegar o dinheiro no cofre e jogar na fogueira. É exatamente o que está acontecendo no Califado das Licitações Suspeitas.
Até a Rádio 730 e o portal730.com.br divulgarem, a Odebrecht se preparava para tomar conta do saneamento e do transporte coletivo em Goiás. A rádio e o portal adiantaram o resultado da privatização que ainda está sendo gestada. Foi dito quem ia ganhar a concorrência, a Odebrecht, e quem manda em tudo, o rei Giuseppe Vecci. Por isso, é provável que a Odebrecht não apareça à frente das licitações com uma empresa chamada Odebrecht, pois o que não falta à Odebrecht é subsidiária com nome que não seja Odebrecht. É bom repetir à exaustão a palavra Odebrecht porque o Emirado de Perillo ia ser tomado por representantes da Odebrecht sem que ninguém falasse a palavra Odebrecht.
Os intestinos do governo já regurgitaram que a Odebrecht enviou para Goiás dois de seus mais influentes diretores. A dupla é mais uma a fazer sucesso nas paradas, a diferença é que o palco é o Erário. O fato de a rádio e o portal 730 flagrarem a preparação da tramoia frustrou os planos da quadrilha. Se tiverem o mínimo de bom senso, vão recolher as velas e voltar a remo no mar de lama. Caso o barco afunde, pode levar para as fossas submarinas a candidatura parlamentar de Vecci e, em consequência, a reeleição do emir Perillo.
Marconi parece ter perdido a capacidade de articulação, pois não consegue juntar as cidades-estado que permanecem nas mãos de seus auxiliares. A aparência é que Marconi não manda em Vecci. Marconi não sabe o que José Taveira e sobrinho estão fazendo no Detran e no Ipasgo. Marconi não tem a menor noção do que ocorre na Agetop e até por isso esvaziou as funções de Jaime Rincón. Marconi não tem conhecimento do que Carlos Maranhão quer com o Veículo Leve sobre Trilho. Na origem, o VLT era uma solução para dois gravíssimos problemas de Goiânia, o trânsito e o transporte de passageiros. Como está, o VLT terá a eficiência de um bonde puxado por burro ou junta de bois carreiros.
Ainda está em tempo de Marconi reunificar o Estado. Quando o contribuinte paga impostos, supõe que os recursos sejam para investimento na melhoria de Goiás, não para divisão entre os brigões das secretarias. Se Vecci deseja reinar, que volte para Itauçu e ganhe a eleição para prefeito, mas seus votos são insuficientes para elegê-lo conselheiro tutelar. Carlos Maranhão também quer ser imperador, mas não conseguiu fazer do filho vereador. Taveira pôs o sobrinho no Ipasgo numa eleição fake, arranjada nos porões do Papelute, o Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Portanto, Marconi está mal-arranjado. Seus auxiliares não querem auxiliar, querem governar, e não têm voto nem para encher um cofre de porquinho. Apesar de que, quanto mais porco é o ocupante de cargo público, mais seu cofre fica cheio.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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