Se ouvir seu gerente manifestar que só agora as coisas vão bem e que as realizações do passado não tem valor, cuidado! Esse é um dos sintomas da arrogância.
A pessoa arrogante e presunçosa se acha a mais inteligente e valorosa - é o “último chocolate da caixa” - não enxerga seus defeitos e desvaloriza as virtudes dos outros.
A postura gerencial de forma arrogante desagrega e desmotiva a equipe, cria um clima organizacional desfavorável e improdutivo. Por sua vez, os empregados vitimados pela arrogância gerencial, que de certa forma são acometidos de assédio moral, realizam suas tarefas por obrigação e por medo de retaliação.
É obvio que o gerente tem que delegar com firmeza e cobrar resultados de sua equipe, mas isso não justifica atitude grosseira e desrespeitosa.
O Gerente deve ter a habilidade na condução de sua equipe, enfim, eles são seres humanos com diferenças e competências diversas. Cabe ao líder explorar essa diversidade, reconhecer valores, respeitar o potencial de cada um buscando resultados positivos para sua gestão.
O estresse ocasionado com essa postura gerencial ao empregado pode levar a consequências imensuráveis, inclusive a doença profissional, que em muitos casos leva à incapacidade laboral permanente.
Na administração pública, não diferente em outras instituições nas quais o poder vem por decreto, é comum pessoas sem histórico de realização funcional e sem habilidade gerencial assumir funções importantes na empresa em que trabalha.
Respeitando as exceções, muitas dessas pessoas, transvestidas de “gerentes importantes”, utilizam de sua arrogância, prepotência e presunção para conseguir seus feitos, sem preocupar-se com os valores éticos.
Seguidores do pensamento de Maquiavel -“os fins justificam os meios” – esses gerentes não se importam com os outros e com o modo de realizar a tarefa. O importante para ele é que seu objetivo seja alcançado, mesmo que para isso seja necessário utilizar critérios desrespeitosos e com requintes de crueldade.
Esse tipo de gestor, que se julga o melhor dos melhores, tem como praxe afastar de seu convívio as pessoas formadoras de opinião e com experiência. Prefere os inexperientes e alienados, e para isso utiliza de meios escusos e macabros para eliminar as resistências aos seus feitos.
No seu entendimento essas pessoas “maduras e experientes” são iguais à bananeira que já deu cacho, não frutifica mais, estão saturadas e não mais agregam valor ao serviço.
E como conviver com isso? É necessário entendermos que a arrogância é uma forma doentia da pessoa ocultar a própria insegurança; ela não percebe e nem reconhece que tudo é passageiro e que ninguém é melhor do que o outro e que nada acontece por acaso.
O melhor a fazer é afastar-se dele e evitar o confronto, porque o confronto reforça o ego do arrogante.
Ações precipitadas como pedir demissão, antecipar aposentadoria, transferência do ambiente de trabalho, não são a melhor solução. Faça o contrário, resista e mostre que você é forte e capaz de superar essas angústias.
Se a situação está insustentável, leve ao conhecimento de seu superior, denuncie às autoridades (auditoria, ouvidoria, sindicato, ministério público, Drt-Go, e ao próprio Governo). Não permita que o desequilíbrio do outro desoriente você. Seja forte e siga em frente, o bem sempre supera o mal.
Álvaro Leandro Barbosa Rodrigues
34 anos de SANEAGO
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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