Isso significa que o Estado de Goiás mantém o controle acionário, o que provoca resistência da Eletrobras em realizar investimentos na distribuidora.
Com o atraso nos processos e o jogo de empurra, a empresa não garantiu investimentos acertados para o ano passado.
A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informou no ano passado que a concretização do acordo com o governo federal deve ocorrer em abril, mas nos bastidores da distribuidora já corre a informação de que dificilmente a transferência ocorra ainda este ano.
Para finalizar o acordo, restam dois estudos de avaliação da empresa, um contratado pelo governo e outro pela Eletrobras. O cronograma oficial estabelecia que a definição de preços ocorreria no ano passado. Até agora, não houve a conclusão do processo.
Enquanto isso, a Celg já fez um empréstimo de R$ 200 milhões para capital de giro, no ano passado, e solicitou há pouco novo financiamento do mesmo valor. O pedido foi rejeitado pela holding CelgPar, mas a direção voltou a reivindicar empréstimo em menor valor, de R$ 100 milhões.
A informação nos bastidores do governo é que o impacto negativo das medidas relacionadas ao plano de renovação das concessões no País prejudicou a Eletrobras e dificulta a liberação de recursos para investimentos. Já o pessoal ligado à estatal federal acusa o governo de ser o responsável pelo atraso no cronograma, com a demora em realizar a licitação para contratar a empresa que faria a avaliação.
O acordo com o governo federal foi fechado em 2011 e prevê a transferência de 51% das ações à estatal federal, com empréstimo de R$ 3,527 bilhões ao Estado para o pagamento de dívidas da empresa. Os recursos, em três parcelas, já foram repassados ao governo estadual.
Em fevereiro do ano passado, o governador Marconi Perillo (PSDB) nomeou quatro diretores indicados pela Eletrobras, passando a gestão à estatal.
Fonte: O Popular / 09.03
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