Tema subterrâneo
Historicamente, o saneamento recebe uma parcela pequena dos investimentos públicos. A explicação mais popular para isso é o fato de que as obras dão pouca visibilidade. Afinal, seja para abastecimento de água, seja para escoamento de esgotos, os canos ficam enterrados. Além disso, as obras de saneamento enfrentam o desafio de equacionar alto investimento com remuneração baixa, que só paga os aportes no longo prazo e exige muito planejamento. "O governo só investiu R$ 1,5 trilhão em saneamento de 2003 para cá", diz Roberto Muniz, presidente da ABCON, que reúne cem concessionárias. Para a iniciativa privada, o setor esteve fechado até poucos anos por conta da falta de marcos regulatórios. O primeiro contrato de concessão surgiu em 1995, em Limeira (SP), mas a legislação, de fato, só veio em 2007, com a Lei de Saneamento. O sinal decisivo para a adesão de empresas a contratos no setor foi dado pelo governo ao ressaltar seu interesse em lançar mão de PPPs para garantir a expansão da infraestrutura. A tendência é que nos projetos mais caros sejam desenvolvidos este modelo. "O desafio é ultrapassar a resistência ideológica à participação de empresas na prestação de serviços públicos", diz Muniz. "A entrada do setor privado em telecomunicações e rodovias, por exemplo, aumenta a maturidade nas relações entre prestador e consumidor e abre caminho para a percepção de que o serviço público pode ser gerido pelo setor privado com qualidade e eficiência."
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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