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Setor elétrico permanece em evidência no início de 2013

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28/01/2013

 

Um bombardeio de matérias ocupa grande espaço na mídia nacional, enfocando vários aspectos do setor.

As notícias vão desde a ameaça de racionamento de energia à queda das ações da Eletrobrás na Bolsa de Valores. Destacam também a redução de receitas das empresas estatais, o corte de despesas e a necessidade de investimentos para que o setor possa continuar se expandindo e atendendo a demanda de energia necessária para o desenvolvimento socioeconômico do país. Isso tudo ensejou uma reunião da presidenta Dilma com órgãos e gestores do setor.

O grande problema é que os gestores ainda não perceberam o melhor caminho para as soluções. Não existe fórmula mágica: Sem dinheiro, não há investimento; sem investimento, não há crescimento do setor; sem crescimento do setor elétrico, não há  desenvolvimento do país; sem desenvolvimento do país, não há geração de emprego e renda; sem geração de emprego e renda, não há inclusão social; sem inclusão social, a máxima do governo federal “Um país rico é um país sem miséria” não se concretizará.

Ou seja, não basta que os dirigentes das empresas estatais se esmerem em reduzir gastos. Cada um parece querer mostrar mais serviço que o outro, talvez até para preservarem seus cargos. A velha e surrada fórmula de atacar os custos de pessoal, reaparece agora como uma grande novidade. Sejamos honestos, a raiz do problema não está aí. É preciso saber com clareza, que papel o governo Dilma reserva para as empresas do grupo Eletrobrás.

A quem caberá de fato ser o propulsor para o crescimento do setor elétrico brasileiro. Quem tem mais condições de atender a demanda de energia e propiciar uma tarifa mais acessível à população em geral e não só aos grandes grupos econômicos, o setor privado? Os mesmos que se apropriaram do patrimônio do povo brasileiro, através das privatizações, e deu no que deu? Os especuladores, travestidos de eficientes empresários?

Recentemente uma revista de economia noticiou que, das doze empresas que mais distribuíram dividendos, ou seja, dinheiro para a conta do acionista (muitos dos quais fora do Brasil), nove são do setor elétrico. É esse modelo, que transfere renda do público (população) para o privado (bolsos de alguns), que ajudará o país a suplantar a crise? É esse modelo que propiciará de fato desenvolver o país em benefício de seu povo? São essas questões mais profundas, no entendimento da FNU, que deve ocupar o debate e ser motivo de decisão nas direções e nos conselhos de administração das empresas do grupo Eletrobrás.

Os questionamentos devem ser feitos e as pressões devem recair sobre o governo federal que deixou as estatais numa “saia justa”. Reduzir tarifas sim, mas desmantelar as empresas estatais não! Reduzir tarifas sim, mas reduzir empregos e retirar direitos dos trabalhadores não! O propalado fortalecimento do grupo com a chamada “nova” Eletrobrás tem que sair do campo da retórica.

E, mais uma vez, é necessário o esforço de todos para que os que efetivamente produzem a riqueza – os trabalhadores, não paguem a conta.

Fonte: Site Sinergia / BA

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