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Municipalizar pode custar caro

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07/01/2013

 


 
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A interferência do governo estadual na eleição para presidência da Câmara de Goiânia, durante a passagem de ano, trouxe a tona a discussão sobre a municipalização do serviço de água e esgoto na capital. Mesmo que não leve adiante a ameaça de romper o contrato de concessão com a Saneamento de Goiás S/A (Saneago), assinado em 1998 e com validade até 2023, a Prefeitura se diz disposta a criar uma comissão para acompanhar os balanços da Saneago, nos números referentes a Goiânia, e estudar uma revisão do contrato. Já a estatal, caso o prefeito Paulo Garcia (PT) insista no rompimento, pretende cobrar ao menos R$ 1,9 bilhão referentes aos investimentos não amortizados feitos no sistema de abastecimento e tratamento da capital. Goiânia foi responsável 39,8% da arrecadação da Saneago de janeiro a outubro de 2012.

O vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) afirma que a capital perde empreendimentos imobiliários por falta de capacidade da Saneago para atender. Essa seria a principal carta na manda do Executivo municipal para pressionar a estatal. “É certo que avaliaremos as cláusulas do contrato e acompanharemos de perto a execução”, afirma o peemedebista. Ao se informado do valor que, nos cálculos da Saneago, deveria ser repassado, em caso de rompimento da concessão, o representante da Prefeitura diz que “todos os contratos são questionáveis”. E acrescenta: “Duvido que esses valores foram aplicados em Goiânia.”

Caso o município assuma o serviço, diversos problemas de ordem prática precisariam ser resolvidos. O sistema de abastecimento da região metropolitana é integrado. Aparecida de Goiânia, Trindade e Goianira, por exemplo, não têm captação de água. As cidades poderiam ficar sem abastecimento.

A hipótese do rompimento do contrato gera críticas do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (Stiueg): “O prefeito precisa pensar como estadista; não pode prejudicar os demais municípios”, afirma Washington Fraga, dirigente do sindicato, do PSol e funcionário da Saneago há quase 30 anos.

Representantes da empresa estatal dizem que, caso a Prefeitura tivesse condições de pagar pelo rompimento da concessão, precisaria ainda fazer contratos de empréstimos já encaminhados entre bancos e a Saneago. Entre eles está a o do Sistema Produtor João Leite, obra em andamento e que conta com dinheiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES). O pagamento desta dívida ainda nem começou.

O Estado anunciou na semana passada, depois da polêmica levantada por Agenor Mariano, investimento de R$ 100 milhões para levar esgoto tratado a toda Goiânia. O dinheiro pertence à Caixa Econômica Federal e a universalização estaria prevista para o próximo

ano.

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