O Ministério da Fazenda começou a estudar formas de cumprir a promessa do governo de reduzir o valor das contas de luz em 20% em 2013. A redução pode ser menor porque cinco empresas de geração de energia não aceitaram as condições impostas pelo governo para antecipar a renovação dos contratos de concessão.
Em um encontro com empresários, a presidente Dilma criticou duramente as empresas de energia que não renovaram os contratos de concessão:
“Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa insensibilidade daqueles que não percebem a importância disso agora, para garantir que o nosso país cresça de forma sustentável”.
A proposta do governo foi de uma indenização de pelo menos R$ 20 bilhões, além de redução de encargos federais e a renovação dos contratos por 30 anos.
Cinco das 20 geradoras não aceitaram a proposta do governo: a Cesp, Companhia Energética de São Paulo, a Cemig, Companhia Energética de Minas Gerais, a Copel, Companhia Paranaense de Energia, a Celg- Geração e Transmissão, de Goiás e a Celesc - Centrais Elétricas de Santa Catarina.
De acordo com o governo, a decisão dessas companhias impediu que a redução na conta de luz chegasse a uma média de 20,2%. O reajuste será menor, 16,7%, na média.
Nesta quarta-feira (5), a Cesp, de São Paulo, justificou porque rejeitou a proposta. Disse que o governo quis pagar R$ 5 bilhões a menos pelos ativos da empresa.
“Se nós tivéssemos que bancar essa diferença, o governo de São Paulo não ia ter alternativa, ia ter que tirar da saúde, da educação, da segurança, do saneamento, não dá para fazer isso, é penalizar o povo de São Paulo a favor de uma causa que é justa, mas que poderia ser encaminhada de outro modo”, defendeu o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal.
A conta de energia vai ficar mais barata para todos os consumidores, inclusive para os dos estados em que as geradoras não renovaram os contratos de concessão. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo estuda como viabilizar a redução das tarifas em 20%, mas já adiantou que não sabe se vai ser possível porque o custo, segundo ele, não pode ficar todo para o governo federal.
A Celesc, de Santa Catarina, a Cemig, de Minas Gerais, e a Copel, do Paraná, não se manifestaram sobre as declarações da presidente Dilma. A Celg, de Goiás, afirmou que as duas usinas da empresa são pequenas, produzem 0,5% do consumo goiano e que, por isso, não terão influência na redução da tarifa.
Fonte: Jornal Nacional
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