O Stiueg sempre se postou precavido diante de dirigentes escolhidos por politiqueiros, longe dos olhos e opiniões dos trabalhadores, de modo avesso à boa técnica administrativa. Mas quando a Empresa mais precisa de profissionalismo, bons administradores, empregados motivados, nosso Diretor Operacional espalha a intranquilidade.
Diversos companheiros, por todo o Estado, relataram ao Stiueg atos e palavras atribuídos ao diretor operacional, a saber:
1. Atrasos aos pagamentos de horas-extras e sobreavisos já autorizados sob o pretexto de “verificá-los”, demonstrando total desconfiança nos gerentes e desrespeito aos trabalhadores;
2. Transferência de operadores de Formosa para Goiânia e de Morrinhos para Formosa, numa dança ilógica e obscura, ignorando tratar-se pessoas, pais de famílias, tendo suas vidas atribuladas;
3. Constrangimento a trabalhadores em diversos setores da Empresa. Em Morrinhos o Diretor foi gravado afirmando que a sala do COD será transformada em sala de leitura de jornais para os operadores que não quiserem ser transferidos, até que alguém se canse dessa leitura (o operador ou a Celg D).
Segundo os companheiros, até os gerentes estão constrangidos, pois exigências ásperas e irreais estão sendo feitas provocando o seguinte questionamento: o que a Eletrobrás deseja? Não trouxe nada, nenhum investimento, nenhuma mudança estratégica, nenhum avanço no modo de gerenciar, como atingir índices satisfatórios com a Empresa sucateada?
Será verdade que o diretor operacional sugeriu que se jogasse água nos transformadores com sobrecarga para resfriá-los (como????)?
O PDV 2009 foi medíocre! O PDV 2012 está sendo inconseqüente. Jovens trabalhadores, com 8 anos de experiência, baixos salários e alta especialização, pagos para saírem da Empresa. Foram “estimulados” a se demitirem pela descrença e pelo PDV. É um absurdo que algum diretor exija a limitação ou cortes em horas-extras e sobreavisos diante de sucessivas demissões, isso sem mencionar a falta de investimentos e prevenções naturais de nosso negócio. Sem pessoas e sem investimentos temos que rezar para o sistema não colapsar.
Conclamamos os companheiros a resistirem às provocações e continuarem lutando pela conservação do patrimônio público. A Celg é maior que os diretores indicados. Como todos os outros que prejudicaram e passaram, esses também passarão.
O objetivo deste Boletim é jogar luz ao que está acontecendo na D.O. Nos reunimos com o Diretor Operacional e enviaremos ofícios à diretoria da Empresa para que confirmem ou neguem os relatos. Em reunião com o Stiueg o Diretor Operacional afirmou que não está atrasando o pagamento de horas-extras e sobreavisos, e que o Projeto Minerva da Presidência está avaliando esses itens.
O Stiueg irá tomar todas as providências junto ao MP, Assembleia Legislativa, imprensa, etc., para que não se continue as humilhações, constrangimentos e desmonte da Empresa. Continuemos a luta!!!
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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