O promotor do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do Ministério Público, Érico de Pina, disse que o fato de representantes de várias regiões do Estado terem comparecido fez a reunião se tornar um encontro praticamente estadual. Segundo ele, a Celg reconheceu que, em virtude do decréscimo dos investimentos, não realizou serviços como podas de árvores, limpeza das redes e substituição de equipamentos deteriorados pelo tempo.
Além disso, o promotor informou que já ficou constatado que o atendimento à população é precário, pois o call center não funciona, e há vários problemas com o pagamento de indenizações. A Celg alega que não estão previstas indenizações com insumos, somente equipamentos, mas Érico de Pina lembra que o Código Civil prevê um ressarcimento abrangente. “Vamos cobrar tudo isso e, se necessário, ajuizar ações”.
O diretor de Operações da Celg, Paulo Roberto Pinto, disse que licitações aguardadas pela empresa para o início do ano só saíram no último mês de setembro e de forma parcial. Segundo ele, este mês a empresa está abrindo pregões eletrônicos para contratar empresas de serviços de manutenção preventiva, como podas e limpeza de faixas ao longo das linhas de distribuição e transmissão da Celg.
INVESTIMENTOS
Também estão previstos recursos para substituição de equipamentos nas próximas semanas e o ingresso de mais seis empresas na manutenção preventiva. “Fizemos um reforço de 170 equipes para o período de chuva, dois quais 90 já foram contratadas e 80 estão em fase final”, informa. A empresa está adquirindo 323 novos veículos para reforço das equipes de campo.
A Celg também criou Superintendências Itinerantes que atuam nas regiões e pessoas que atuarão como facilitadoras entre o Centro de Operação de Distribuição e os clientes para agilizar o despacho dos serviços.
Fonte: O Popular / Lúcia Monteiro