A Companhia Energética de Goiás (Celg) deverá apresentar até a próxima quarta-feira (03) as medidas para tentar reduzir as constantes quedas de energia no estado. Durante uma reunião com representantes do Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Eletrobrás, a Celg anunciou que irá investir R$ 110 milhões até o próximo mês de dezembro.
Entretanto, a companhia declarou que essa quantia não irá sanar totalmente o problema. “Interrupções de energia elétrica vão continuar ocorrendo. Porém, compete a nós distribuidores de energia, reduzir os números de interrupções e agilizar o serviço para diminuir o tempo de atendimento aos nossos clientes”, afirma o diretor de operações da Celg, Paulo Roberto Pinto.
Com isso, o MP-GO disse que pretende tomar medidas mais rígidas caso não haja melhoria no fornecimento de energia elétrica. “Se não fechar a conta dos investimentos, o Ministério Público vai propor uma ação civil pública, pedir multas mais pesadas e procurar garantir todos os direitos dos consumidores”, ressalta o promotor de Justiça Murilo de Moraes e Miranda.
“Vamos exigir um cronograma do aporte financeiro da verba federal que irá entrar para que ela seja investida totalmente em benefício do cidadão goiano”, salienta a procuradora do Ministério Público Federal Mariana Melo.
Enquanto os benefícios do investimento não começam surgir efeito, os goianos somam os prejuízos por causa das interrupções no fornecimento de energia. Em Goiânia, a comerciante Leontina Gomes de Paula conta que teve diversas perdas durante essa semana. Na mercearia dela, pães não foram assados, geladeiras de bebidas e congelados ficaram desligadas e quatro câmeras de monitoramento queimaram.
Ela afirma que irá entrar com uma ação na Justiça para ser ressarcida pelos danos. “Espero que eles paguem pelo prejuízo que tive”, declara a empresária. Já a aposentada Luzia Silva Melo teme novos apagões e conta o que as outras quedas de energia já causaram prejuízos na casa dela. “Somente meu filtro já queimou diversas vezes por causa da queda de energia”, lamenta.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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