O IBGE anunciou números novos de um problema antigo do nosso país. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios mostrou a gravidade da falta de saneamento básico.
Dona Iara e as vizinhas não suportavam mais a vala negra na porta de casa.
“As crianças não podiam brincar, não podiam fazer nada”, disse Iara.
Elas juntaram dinheiro para construir uma pequena rede coletora de esgoto em uma rua de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.
“Não melhorou 100%, mas deu uma melhorada”, contou uma mulher.
De 2009 para 2011, a expansão da coleta de esgoto foi modesta no país. Segundo o IBGE, pouco mais de 3%.
Quase 40% dos domicílios brasileiros não estão sequer conectados à rede coletora de esgotos. Para piorar a situação, em boa parte dos casos em que o esgoto é coletado, não há tratamento. Segundo dados do próprio governo federal, apenas 38% de todo o esgoto produzido no Brasil recebem algum tipo de tratamento. O resto ameaça a saúde das pessoas e o meio ambiente.
São aproximadamente 15 bilhões de litros de esgoto sem tratamento despejados a cada dia na natureza. O equivalente a 6,3 mil piscinas olímpicas.
“Quando está verão mesmo, o cheiro entra dentro de casa. A gente respira aquilo”, revelou uma moradora.
Em relação à coleta de lixo, o IBGE apurou um pequeno aumento no número de residências beneficiadas em todo o país.
Na Região Norte, a proporção de domicílios atendidos diminuiu porque o serviço de coleta de lixo não conseguiu acompanhar o crescimento do número de novas residências.
“Saneamento básico, acho que está na lei que todo ser humano tem direito. É uma vergonha porque a gente paga imposto justamente para isso”, disse Iara.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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