Em Goiás, o Ministério Público cobrou nesta segunda-feira (1) providências da companhia energética sobre a constante falta de luz no estado.
Numa clínica de hemodiálise, em Goiás, os gerados de energia têm ficado mais tempo ligados.
Foi uma maneira de contornar as constantes interrupções no fornecimento de energia, que podem danificar os aparelhos e colocar em risco a vida dos pacientes.
As donas de casa não aguentam mais. A energia vai e volta várias vezes. Os alimentos se estragam. Os aparelhos eletrônicos não resistem.
Em Anápolis, a 50 km de Goiânia, a direção do Porto Seco gastou R$ 1 milhão em geradores. As câmeras frias, onde ficam estocadas as matérias-primas da indústria farmacêutica, não podem ser desligadas.
No campo, os prejuízos para criadores de suínos. Numa granja, que é toda automatizada, 200 leitões morreram, porque a ração e a água não chegaram até os animais.
A crise no fornecimento de energia elétrica em Goiás se agravou nos últimos meses. As temperaturas, mesmo no inverno, ficaram altas. Mais gente ligou o ar condicionado, o ventilador. Houve mais consumo de energia e a rede, que não recebeu investimentos nos últimos anos, não suportou.
Sem equipes suficientes, a Celg, a Companhia Energética de Goiás não consegue atender a demanda. Os apagões se tornaram tão frequentes nos últimos dias, que nesta segunda-feira (1), a diretoria da Celg criou um gabinete de gerenciamento de crise. A intenção é agilizar o atendimento ao consumidor e, por isso, mais 170 novas equipes foram contratadas para atuar de hoje até março, quando terminam as chuvas.
A empresa também anunciou que até dezembro vai investir R$ 110 milhões na manutenção e expansão da rede. Investimentos que não garantem 100% de tranquilidade para o consumidor.
"Interrupções de energia elétrica vão continuar ocorrendo. Eu não vou chegar aqui e falar para vocês que não vai ocorrer mais. Vão continuar ocorrendo sim”, diz o diretor de operações da Companhia Energética de Goiás, Paulo Roberto Pinto.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...
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