Telefone: (62) 3233-0712 Email: stiueg@uol.com.br Contato Hino STIUEG

Leia..

Quedas de energia vão continuar em Goiânia e no interior do estado

Salve e compartilhe
25/09/2012

CID_GRAF_APAGAO-_WEB

A falta de investimentos em manutenção e na ampliação da rede de distribuição de energia ao longo dos anos pela Companhia Energética de Goiás - Distribuição (Celg D) vai continuar refletindo em problemas para a população, com as constantes quedas de energia durante o período chuvoso que está começando. A companhia, que passa por um momento de reestruturação financeira, ainda não investiu na rede de distribuição. Apesar da companhia já ter feito o pagamento de parte das suas dívidas, ter arrecadado mais e, segundo garante, ter iniciado medidas para aliviar os transtornos dos apagões, a qualidade do serviço da Celg D ainda se mantém falha.

A empresa admite que ainda ocorrerão quedas de energia na capital e atribui como principal causa do problema, que provocou enormes prejuízos à população goiana no ano passado, as chuvas com rajadas de vento. “As redes aéreas sofrem com a ação dos fortes ventos que derrubam árvores e objetos na fiação fazendo com que os cabos arrebentem. Isto é inevitável”, diz o assessor de comunicação social e marketing da Celg D, Herivelto Nunes.

Falhas no fornecimento de energia ocorreram nos três dias do último fim de semana, quando chuvas acompanhadas de ventos fortes caíram na capital. Na sexta-feira houve o desligamento de alguns circuitos das Subestações Aeroporto, Atlântico e Goiânia Leste. O problema afetou, parcialmente, os Setores Oeste, Centro, Aeroporto, Marista, Bueno, Pedro Ludovico e Alto da Glória. Moradores do Jardim América e de alguns bairros da Região Noroeste reclamaram da falta de energia.

REGISTROS

Mas os problemas são recorrentes. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de fevereiro a julho deste ano os registros de ocorrências emergenciais com interrupção de energia da Celg cresceram. O maior acréscimo nas quedas foi registrado no mês de maio, que teve 24.230 cortes, quando já havia começado o período de estiagem. Em 2011, foram 19.621 episódios de quedas.

A má qualidade dos serviços prestados pela Celg D forçou a empresa a fazer, no ano passado, 7.557.043 ressarcimentos aos consumidores goianos. Com isso, a Celg teve de devolver um valor correspondente a mais de R$ 23,6 milhões.

Em reportagem publicada pelo POPULAR em maio deste ano o presidente da Celg D, Leonardo Lins, informou que as interrupções frequentes na rede de energia elétrica em Goiás e, particularmente, na Grande Goiânia, também são resultantes da falta de investimentos na companhia ao longo dos últimos anos. “A grave crise financeira vivida pela Celg limitou a realização de investimentos na rede e comprometeu a qualidade da distribuição de energia”, afirmou.

Segundo Herivelto Nunes, a companhia prevê investimentos da ordem de R$ 200 milhões para melhorar o sistema de energia elétrica em Goiás. “Esses recursos serão utilizados para a ampliação da rede de energia elétrica no Estado com a implantação de novas subestações”, destaca. A Celg D ainda não prevê quando os investimentos estarão disponíveis. “A expectativa é para este ano”, completa.

O assessor de comunicação da Celg D ressalta que o pagamento das duas primeiras parcelas resultantes do acordo da companhia com a Eletrobras e o reajuste da tarifa de energia em Goiás após permissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no início deste mês vão dar condições à companhia de voltar a investir no sistema elétrico.

O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou no último dia 5 a repactuação das dívidas da Celg e emitiu certificado de adimplência da companhia para a Aneel. Com todas as demais empresas do setor, a distribuidora goiana já havia fechado acordo de pagamento desde o início do ano, quando recebeu a primeira parcela da operação acertada entre governos federal e estadual para equilibrar as contas da companhia.

A Celg D agora promete medidas para reduzir o desconforto vivido pela população com as quedas de energia, mas não descarta a repetição do problema. “O intuito é tentar diminuir as ocorrências de falhas no fornecimento de energia e buscar mais agilidade e rapidez no restabelecimento do sistema elétrico”, informa a empresa, por meio de sua assessoria de comunicação.

Uma das medidas tomadas é a intensificação do serviço de poda preventiva de árvores para proteção da rede, responsabilidade da estatal. O serviço chegou a ser suspenso por cerca de dois anos. “As podas preventivas já começaram a ser feitas o que ajuda a diminuir os impactos na rede de distribuição”, disse.

Outra iniciativa é a ampliação do número de equipes para o atendimento aos casos de interrupção. A média em Goiânia é de 80 equipes com 2 técnicos e 1 veículo cada. “Vamos aumentar para 200 as equipes em Goiânia e 600 no Estado para que o restabelecimento da energia seja feito com mais rapidez”, acrescenta. Também será realizada a ampliação do número de atendentes no call center. O serviço é alvo de constantes queixas de consumidores, que não conseguem contato durante os apagões.

 

Jornal OPopular / Camila Blumenschein25 de setembro de 2012 (terça-feira)

Destaques

Newsletter

Stiueg

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG) teve seu início no ano de 1949, com a criação da Associação dos Funcionários da CELG. O segundo passo importante dessa história foi dado com a extensão de base para a Associação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás...

Onde estamos

® STIUEG.ORG.BR
Rua R-2 nº 210 Setor Oeste
Goiânia - Goiás CEP: 74125-030
Telefone: (62) 3233-0712
Email: stiueg@uol.com.br

Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Supera Web X