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Investimento em saneamento em Goiânia caiu 30% de 2009 a 2010

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29/08/2012

 

O investimento em Saneamento em Goiânia caiu quase 30% de 2009 para 2010. Os dados, que compõem o ranking elaborado pelo Instituto Trata Brasil, indicam estagnação nos índices de desperdício de água e tratamento de esgoto (veja quadro). Um terço dos dejetos produzidos na cidade não passa por tratamento; é despejado no meio ambiente e influencia na saúde da população e no meio ambiente.

O vice-presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, afirma que o valor investido no saneamento de Goiânia em 2010 é pequeno em comparação ao tamanho da cidade. O dirigente observa que os R$ 93 milhões investidos naquele ano representam 23% da receita, índice abaixo da média de gasto dos cem maiores municípios do País: 28% do que arrecadam na área.

Goiânia ocupa a 26ª posição no ranking. Anápolis e Aparecida de Goiânia também estão na lista com números que as deixam em 52ª e 79ª posição, respectivamente. Os problemas variam em cada cidade: Anápolis desperdiça metade da água tratada, que chega a 91,8% da cidade; já Aparecida de Goiânia perde menos de um terço, mas isto porque apenas 61% da população tem água encanada. A Saneamento de Goiás S.A. (Saneago) detém a concessão para explorar o serviço de água e esgoto nos três municípios.

O ranking passou de 81 para 100 cidades e, porisso, não é possível comparar a posição delas. Os dados mostram, no entanto, a evolução ou involução em índices medidos nos dois anos. É possível constatar que, ao contrário de Goiânia, o investimento em Aparecida de Goiânia e Anápolis cresceu entre 2009 e 2010. “O ranking mostra que Goiás, como a maior parte dos Estados brasileiros, vive situações bem distintas: as capitais avançando mais rapidamente e municípios periféricos com mais dificuldade”, afirma o dirigente do instituto.

“DRAMÁTICA”

Aparecida de Goiânia enfrentava, em 2010, uma situação classificada por Édison Carlos como “dramática”: tinha apenas 19,5% de atendimento de esgoto. A cidade aparece como destaque positivo no relatório por investir grande parte da receita no saneamento. O vice-presidente executivo do Instituto Trata Brasil diz, no entanto, que, comparado à população (456 mil habitantes), o investimento de R$ 30 milhões em 2010 ainda é pequeno. “Em comparação com a receita (R$ 45 milhões) é alto, mas é baixo em relação ao desafio”, diz, referindo-se ao baixo índice de residências com água tratada.

O relatório mostra que a população de Anápolis ficou estagnada mas nem por isso o município deixou de crescer e diminuir o atendimento de água tratada: caiu de 97% em 2009 para 91,8% em 2010. O esgoto tratado caiu ainda mais: de 55% para 46,9%.

GESTÃO

O modelo de gestão do serviço de saneamento é tema discutido com frequência em Goiás. Municípios como Aparecida de Goiânia não descartam a municipalização e a Saneago chegou a anunciar licitação para terceirizar sistemas de esgotamento sanitário das cidades de Aparecida de Goiânia, Anápolis, Trindade, Jataí e Rio Verde.

Édison Santos diz que o modelo de gestão não influencia nos resultados: “Dos 20 melhores municípios, são 4 com gestão privada. Cinco municipais e o resto estaduais. É a eficiência da empresa que determina.” O POPULAR não conseguiu contato com dirigentes da Saneago para comentar os dados do comentar os dados do ranking. 

 

Fonte: Jornal OPopular 17/08/2012

 

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