Sueli Montenegro, da Agência CanalEnergia,
Dirigentes do sistema Eletrobras estão reunidos com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para discutir a paralisação dos trabalhadores da estatal, iniciada na última segunda-feira, 16 de julho. O presidente da holding, José da Costa Carvalho Neto, confirmou que a greve está na pauta da reunião e admitiu esperar algum sinalização do ministro durante o encontro.
As negociações dos trabalhadores com a Eletrobras foram encerradas sem acordo no último dia 11 de julho, o que levou representantes da Federação Nacional dos Urbanitários a solicitarem nesta quinta-feira, 19, a intervenção da Secretaria Geral da Presidência da República. Os trabalhadores pedem reajuste de 10,73%, entre outros itens da pauta de reividicações, enquanto a estatal considera adequada uma correção de 5,1%, face as dificuldades da conjuntura internacional.
Oficialmente, as reivindicações salariais das diversas categorias de servidores da administração direta e indireta, autarquias e empresas estatais, têm sido tratadas dentro de um pacote maior de negociações, centralizadas pelo Ministério do Planejamento. A orientação do governo em relação a essa questão foi reforçada pelo assessor para a área sindical da Secretaria Geral da Presidência da República, José Lopez Feijóo, durante o encontro com os sindicalistas. Feijóo, segundo assessores, reforçou o papel do Planejamento nas negociações e disse que o assunto vai ser tratado dentro de um contexto mais amplo, que considera a situação do país diante da crise.
Em greve por tempo indeterminado, os trabalhadores da Eletrobras reclamam do governo o mesmo tratamento dispensado aos professores das universidades federais na campanha atual, e aos funcionários da Petrobras, na última mobilização da estatal. O presidente da FNU, Franklin Gonçalves, disse à Agência Canal Energia que houve o compromisso da secretaria em fazer a interlocução com os ministérios do Planejamento e de Minas e Energia, e a orientação é de que os sindicalistas devem aguardar uma manifestação da Eletrobras.
Gonçalves explicou que 90% dos setores que não são essenciais aderiram à paralisação. Servidores têm garantido o funcionamento da parte operacional das empresas, mas os turnos para esses trabalhadores foram ampliados de seis horas para 12 horas, para que mais servidores estejam disponíveis para reforçar o movimento de paralisação. O sindicalista acrescentou que enquanto aguardam a reabertura das negociações, a greve continua "com toda precaução e responsabilidade para que nada aconteça".
Fonte: Agência Canal Energia
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