Marília Costa e Silva,
Um problema que havia começado na quinta-feira de Corpus Christi se estendeu por todo o feriadão e tinha previsão para ser totalmente resolvido apenas na noite de ontem. Durante todo este período, uma grande quantidade de moradores da capital e cidades vizinhas ficou sem água, resultado de uma série de imprevistos registrados pela Saneamento de Goiás (Saneago) e pela Centrais Elétricas de Goiás (Celg).
Para não ficar sem água, a opção de alguns moradores foi comprar ou buscar o líquido em outros locais que não tiveram o fornecimento interrompido ou mesmo naquelas residências que têm cisternas. Esse foi o caso do pedreiro Elson Alves Marques, de 42 anos, que mora na Cidade Vera Cruz 2, em Aparecida de Goiânia.
Para lavar a louça e tomar banho, Elson buscou galões de água da cisterna instalada na casa do primo, que mora numa quadra acima da sua. Ontem, ele contou ter chegado do trabalho por volta das 18h30, mas ficou frustrado por ainda não ver água nas torneiras.
O assistente de produção Jair da Assunção também ficou sem água durante todo o feriadão. Ele reclamou muito do desabastecimento porque, além da família, recebeu visitas. “Se ficar sem água já é ruim, com mais gente em casa os transtornos se tornam ainda piores”, afirmou.
REESTABELECIMENTO
Somente no fim da noite de ontem é que a Saneago previa o restabelecimento do fornecimento de água tratada em todos os 230 bairros da capital, Aparecida de Goiânia e Trindade que ficaram sem abastecimento desde quinta-feira. Por volta das 7 horas do feriado de Corpus Christi, as cinco bombas da Estação Elevatória de Água Tratada Meio Ponte tiveram de ser paralisadas para manutenção emergencial, o que deixou as torneiras vazias.
Segundo a gerente de produção da Saneago, Lúcia Helena Santos Pinheiro, o trabalho de manutenção levou 18 horas, mas o restabelecimento de água realmente demorou a voltar à normalidade pois os reservatórios precisavam ser enchidos. “Como o restabelecimento de água se dá em cascata, com a ligação de uma bomba de cada vez, em sequência para pressurizar as tubulações, o serviço voltou primeiro nas áreas mais baixas para depois atingir as zonas altas.”
Ela garantiu que de 80% a 90% dos bairros que tinham ficado sem abastecimento já tinham voltado a ter água em casa ontem à tarde. Os bairros mais críticos, que até o fechamento desta edição ainda não tinham o serviço normalizado, estavam localizados na região do setor Vera Cruz 1; na zona alta do Finsocial com a Vila Mutirão; e na zona alta do Garavelo, em Goiânia; além do Maysa, em Trindade.
Ela garantiu ontem que se algum morador ainda estiver sem água hoje, isso deve estar acontecendo apenas de forma pontual. “Devido a falta de água, pode ocorrer entrada de ar nas tubulações, que impede que o líquido chegue a residência”, explicou.
Fonte: Jornal O Popular
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